Os crimes sob suspeita teriam sido operados através de empresas do ramo de saneamento urbano que atuavam não só no Pará, mas também em outros Estados.
As diligências fazem parte da Operação Plenitude, realizada em parceria com a Controladoria Geral da União e a Receita Federal.
Os agentes vasculham endereços ligados a 42 investigados em Belém (33), Benevides (5), Paraupebas (3), Anindeua (1), Santa Maria do Pará (5), São Miguel do Guamá (1) e Barueri (SP - 1).
Durante as buscas, um dos alvos da operação jogou seus celulares no lixo. Os aparelhos, no entanto, foram localizados e apreendidos pelos agentes.
As ordens foram expedidas pelo juízo da 4ª Vara Criminal da Justiça Federal do Pará, que autorizou também o sequestro de até R$ 1,7 bilhões dos investigados, para "devolução dos valores usurpados do erário".
Segundo o investigadores, o esquema de lavagem de dinheiro sob suspeita envolvia o uso de empresas de fachada e laranjas. Também é apurada suposta evasão de divisas através de offshore situada em paraíso fiscal.
(Com Agência Estado)
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