Elizabeth Cardoso Campos, de 55 anos, retornou para Cuiabá na madrugada neste domingo (28) e desembarcou no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande, onde foi recebida pela família e amigos. Ela foi confundida como integrante de grupo criminoso português alvo da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpool) por clonar passaportes. Os familiares ingressarão com processo contra a União por danos materiais e sofrimento psicológico.
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O CASO
De acordo com o advogado Alex Campos, sobrinho da mato-grossense que ficou retida por sete dias no país, a tia foi barrada pela imigração porque os agentes entenderam que sua documentação era falsa. No entanto, o advogado afirmou ao HNT que as acusações eram infundadas e que a tia nunca viajou a Portugal.
“É completamente infundada a acusação. Uma situação de extravio de passaporte em Portugal, sendo que ela nunca passou por lá. Era tão fácil ter resolvido se as autoridades da França tivessem entrado em contato com a Polícia Federal do Brasil, que tem sede lá. Era tão fácil um cruzamento de dados e não foi feito”, disse Alex Campos ao HiperNotícias.
O advogado é parte da família que está em Cuiabá, e ficou ansiosa por notícias desde que Elizabeth deixou Dublin, na Irlanda, no último dia 20 em direção à França, onde faria uma conexão em Paris para viajar a Brasília. Porém, acabou sendo levada pela polícia e permaneceu em unidade da Cruz Vermelha Internacional.
Elizabeth estava na Irlanda desde fevereiro de 2023 para cuidar do filho da sobrinha, a engenheira civil Fernanda Cardoso. Ela viajaria para Brasília, pois na quarta-feira (24) tinha entrevista na Embaixada dos Estados Unidos para obter visto. O pedido para obter a autorização foi ingressado em setembro de 2022, totalizando mais de um ano e meio de espera.
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