A autoridade menciona que não está claro se mais melhoras do lado da oferta continuarão a reduzir a inflação, bem como riscos geopolíticos que podem apoiar preços, pressionando alimentos, energia e commodities. Há ainda o risco de que um relaxamento nas condições financeiras visto desde o ano passado e estímulo fiscal adicional apoiem a demanda, freando mais progressos ou mesmo levando a inflação a voltar a acelerar.
Houve progresso "considerável" para desacelerar a inflação no ano passado, mas neste primeiro trimestre não houve mais progresso, avaliou Bowman, que prevê "inflação seguindo elevada por algum tempo". Os preços seguem bem acima de antes da pandemia, "o que pesa na confiança do consumidor", acrescenta.
A atividade econômica cresceu em um ritmo forte no ano passado e vinha mantendo impulso no primeiro trimestre, aponta ela. No mercado de trabalho, a diretora do Fed vê "sinais de que ele caminha para um melhor equilíbrio, mas relatórios recentes de emprego ainda apontam para um mercado de trabalho apertado.
Outro risco citado, nesse contexto, é de demanda mais forte dos consumidores por serviços, mais imigração e a força continuada do mercado de trabalho puxando para cima o núcleo da inflação de serviços no país.
No quadro atual, a política monetária "parece ser restritiva" e Bowman diz que continuará a monitorar os dados para decidir sobre o nível adequado para levar a inflação à meta.
A diretora ressalta que a política monetária não está em rumo definido a priori, mas leva em conta reunião a reunião todos os dados e suas implicações para o quadro, bem como os riscos à perspectiva. Além disso, reforça que pode votar por mais alta nos juros, caso o progresso na inflação "fique estagnado ou se reverta".
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER e acompanhe as notícias em primeira mão.