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Polícia Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 07:43 - A | A

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Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 07h:43 - A | A

MULHER TAMBÉM FOI DETIDA

Padrasto é preso por estuprar criança de 11 anos com consentimento da mãe

A criança sofria violência sexual e psicológica desde os oito anos de idade

DA REDAÇÃO

Um instrumentador cirúrgico, de 38 anos, foi preso acusado de estuprar a enteada de 11 anos. A esposa dele, de 28 anos, também foi detida, mas por estupro por omissão, uma vez que os abusos aconteciam com a anuência dela. O caso foi registrado nesta segunda-feira (6), em Sorriso (420 km de Cuiabá). O homem foi preso em frente ao hospital onde trabalha, no município. Já a mãe da vítima trabalha em uma clínica da cidade.

O Núcleo de Vítimas de Violência Doméstica e Sexual investigou a denúncia, que chegou ao conhecimento da Polícia Civil no final de abril, de que M.L.S.S., de 38 anos, estava abusando sexualmente da menor com o conhecimento e consentimento da mãe da vítima, F.S.M., de 28 anos.

O Conselho Tutelar recebeu a denúncia sobre o crime sexual apontando, inclusive, que a criança sofria violência sexual e psicológica desde os oito anos de idade.

Ouvida em escuta especializada, a criança relatou os abusos praticados pelo padrasto e que contou à mãe, contudo, a mulher não acreditou na filha e ainda agrediu a criança como forma de punição.

“Após tomar conhecimento do caso, a Polícia Civil adotou todas as medidas necessárias para a investigação e garantia da integridade física e psicológica da menor”, explicou a delegada Jéssica Assis.

Depoimentos de familiares maternos e paternos da criança apontaram que a mãe da menor não a deixava sozinha na presença da família por receio de que a criança revelasse os abusos e as agressões sofridas. A menina apresentou comportamento retraído e era constantemente alvo de insultos pejorativos, como "macaca" e "feia", e de comentários desdenhosos sobre sua aparência, sendo comparada de maneira desfavorável a sua irmã, que é filha biológica dos  investigados.

Além das agressões físicas e psicológicas, a menina ainda era pressionada pela mãe a não relatar os abusos e a assumir a responsabilidade por questões familiares, como a ausência do padrasto caso ele fosse preso ou denunciado.

Quando a criança tinha cinco anos, a Polícia Militar em Sinop recebeu chamado para verificar uma denúncia de abandono de incapaz. Uma equipe foi ao endereço indicado e encontraram a menina sozinha e trancada dentro da residência. Ao perguntá-la sobre o paradeiro de seus pais, a criança informou que sua mãe e o marido haviam saído para um evento. O Conselho Tutelar foi acionado o e logo depois o casal chegou à residência e ambos foram conduzidos ao plantão da Polícia Civil em Sinop.

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