No dia 14 de fevereiro, o procurador-geral da República, Paulo Gonet Branco, pediu ao STF a condenação de sete ex-integrantes da cúpula da Polícia Militar do DF por envolvimento na tentativa de golpe de Estado no 8 de Janeiro, quando apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram os prédios dos Três Poderes, em Brasília.
Gonet argumentou que "está estampada nos autos a proposital omissão dos denunciados quanto ao emprego de efetivo necessário da Polícia Militar para resguardar a segurança e impedir os atos de depredação às sedes dos Três Poderes".
Os policiais estão presos preventivamente desde agosto de 2023 aguardando julgamento no Supremo. A sessão virtual estava marcada para sexta-feira, mas foi suspensa, sem nova data definida. O caso já havia sido adiado em junho pelo STF.
Para a associação, os PMs são inocentes e "estão sendo jogados aos lobos para sustentar uma versão de golpe que teriam, por omissão, apoiado", diz a nota. "Ações como as vistas no 8 de Janeiro já ocorreram dezenas de vezes na história da capital federal e nunca fomos condescendentes, nem jamais seremos."
"Sabemos da inocência absoluta de todos eles e jamais compraremos narrativas espúrias que visam apenas estabelecer uma cortina de fumaça sobre a verdade e nos utilizar como instrumento para comprovar teses inaceitáveis", completa a nota da Associação de oficiais da PMDF.
Durante a cobertura dos atos golpistas de 8 de Janeiro, o Estadão revelou que um grupo de PMs do DF estava reunido em frente à catedral de Brasília para tomar água de coco enquanto centenas de bolsonaristas iniciavam a invasão ao STF.
Os policiais réus no processo são:
- Coronel Fábio Augusto Vieira
- Coronel Klepter Rosa Gonçalves
- Coronel Jorge Eduardo Naime Barreto
- Coronel Paulo José Ferreira de Sousa Bezerra
- Coronel Marcelo Casimiro Vasconcelos Rodrigues
- Major Flávio Silveira de Alencar
- Tenente Rafael Pereira Martins
(Com Agência Estado)
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