O despacho vem após uma audiência esvaziada realizada na última quarta-feira, 16. Dentre as 21 testemunhas convocadas por Filipe Martins apenas uma, o general e ex-ministro Edson Gonçalves Dias compareceu e não prestou depoimento. Os demais convocados ou faltaram ou foram indeferidos pelo ministro, caso de 11 convocações.
O núcleo 2 é composto por seis réus que respondem por tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado, participação em organização criminosa armada, dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Na próxima segunda, devem depor as testemunhas dos seguintes réus:
- Filipe Garcia Martins Pereira (ex-assessor para Assuntos Internacionais da Presidência da República);
- Marcelo Costa Câmara (coronel da reserva do Exército e ex-assessor da Presidência da República);
- Marília Ferreira de Alencar (delegada e ex-diretora de Inteligência da Polícia Federal)
Convocados para testemunhar por Felipe Martins estão Marco Antônio Freire Gomes, General do Exército Brasileiro; Carlos Batista Júnior, Tenente Brigadeiro da Aeronáutica; Hélio Lopes (PL-RJ), deputado federal; Mateus Matos Diniz e Stella Burda, Promotora de Justiça do Estado do Paraná.
Inicialmente, o ex-assessor de Jair Bolsonaro (PL) tinha convocado os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e o senador Eduardo Girão (Novo-CE), porém, Moraes compreendeu que não havia pertinência com os fatos analisados na ação penal.
O magistrado também negou o pedido de Martins para que o filhos do ex-presidente fossem ouvidos como testemunhas de sua defesa na ação da trama golpista. Martins tinha convocado o deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e o vereador Carlos Bolsonaro (PL-RJ).
(Com Agência Estado)
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