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Justiça Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2016, 16:52 - A | A

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Segunda-feira, 12 de Dezembro de 2016, 16h:52 - A | A

DESVIO NA SEDUC

"Divisão do dinheiro foi decidida por mim a fim de igualar as forças", diz delator à juíza

JESSICA BACHEGA

O empresário e delator nas investigações relacionadas à Operação Rêmora, Giovani Guizardi, dono construtora Dínamo, afirmou que a divisão do dinheiro desviado das obras da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) foi feita por ele. 

 

Giovani Guizardi

 

Segundo ele, foi a maneira encontrada para igualar as forças. Guizardi, que cumpre prisão domiciliar, confessou no acordo de delação premiada ter arrecadado R$ 1,2 milhão em propina com empresários do ramo da construção civil. 

 

"A divisão do dinheiro foi decidida por mim a fim de igualar as forças",  explica Guizardi o seu critério para a divisão da propina.  O empresário Alan Malouf, o deputado estadual Guilherme Maluf e o ex-secretário de Educação, Perminio Pinto, recebiam 25% cada.

 

Guizardi ficava com 10%, Frigeri e Wander 5% cada um e os 5% restantes para a manutenção do esquema. Fábio Frigeri tinha o cargo de assessor especial do Permíno e Wander Reis ocupou a função de superintendente de Infraestrutura da Seduc. 

 

Definido o plano de ação, foi levado aos empresários. Segundo ele, "alguns aceitaram de cara pagar a propina pois estavam acostumados com o esquema que já existia, outros aceitaram, mas não pagaram e outros que não acataram, não pagaram e não tiveram os repasses das obras", explicou.

 

"Eu ligava para o Frigeri e só falava para segurar a medição", lembrou.

 

Guizardi tinha a planilha com todos os valores das medições dos empresários. Estes dados foram repassados pelo ex-superintendente de Infraestrutura, Wander Reis.

 

"Eu sabia as datas dos pagamentos e por ali eu sabia do dinheiro para a organização e tinha controle de quem tinha pago a propina. Eu também consultava o Fiplan", acrescentou.

 

Ele conta que quando havia licitação eram feitas abordagens dos empresários que concordassem com o esquema. "Juliano foi colocado lá para isso", disse sobre o engenheiro Juliano Haddad, também réu na ação.

 

Fábio e Permínio continuam presos. Guizardi conseguiu há duas semanas a liberdade após firmado o termo de delação premiada e cumpre medidas restritivas. 

 

"Wander foi tirado da organização porque teve problema com Perminio. Wander não queria deixar o Fábio dominar o setor. Permínio não queria ele lá".

 

Guizardi afirma que Permínio esteve com ele na sala do prédio Avant Garden. "Ele entrava pelos fundos. Não tinha registro. Nesse dia que tem registro dele, nesta data e hora, ele não foi falar comigo. Deve ter ido fazer outra coisa ou foi lá e não ne achou".

 

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Carlos Nunes 12/12/2016

Ih! Pegou a mania da Odebrecht. Na Odebrecht recebiam propina os amigos da empresa, o que tinham potencial futuro para auxiliar as empresas a ganhar Concorrências e Licitações com cartas marcadas, e qualquer político que precisava de dinheiro na campanha eleitoral - era só chegar na empresa e panha. Tinha político que queria receber mais, porque era mais amigo da empresa do que os outros...era o popular mui amigo. Se a gente não soubesse que o caju, o primo, o caranguejo, o gremista, o babel, o angorá, o polo, o Ferrari, o botafogo, e um tal de MT (não é mato grosso não) - eram só políticos, pensariam que eram eles integrantes do crime organizado. Fico imaginando a gente agora chegar perto de um desses políticos, e ficar olhando para a cara de pau dele, e ficar pensando, só pensando: "ladrãozinho sem vergonha". A mascará caiu, o lobo em pele de cordeiro foi desmascarado. Aí, só temos que dizer uma coisa para os delatores premiados: CONTEM TUDO! SALVEM O BRASIL! A que ponto chegou a pátria amada Brasil - está dependendo de delatores premiados para colocar corrupto na cadeia; e de sonegadores para fazer a repatriação do dinheiro, para pagar a conta dos municípios. E viva os delatores premiados! Viva os sonegadores! Se tivessem deixado esses Bilhões no Brasil, alguém já teria passado a mão.

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