O prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini (PL), considerou como um "excesso" a imposição de cautelares ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) que será monitorado por tornozaleira eletrônica, não poderá usar redes sociais ou manter contato com demais investigados no processo do golpe. Para Abilio, as medidas impostas pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, não deveriam ter acontecido neste momento por expor o ex-presidente que tem contribuído com os procedimentos judiciais.
"Bolsonaro está disponível em todo tempo a estar participando, contribuindo com o próprio Supremo, acompanhanndo o processo e tudo mais. Essas medidas são um excesso que acredito que não deveria ter sido cometido nesse momento", falou Abilio nesta sexta-feira (18) em cerimônia do governo de Mato Grosso em Jangada (a 75 km de Cuiabá).
A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta sexta, mandados de busca e apreensão na casa de Jair, no Jardim Botânico, em Brasília, e na sede do PL. É a primeira vez que um ex-presidente é penalizado com cauteladres antes da condenação ser expedida pelo Judiciário. O país tem na história outros dois ex-presidentes presos: Lula (PT) e o ex-senador Fernando Collor.
Bolsonaro mantém relacionamento estreito com o presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, e a justificativa do ministro do STF para a tornozeleira é a precaução à fuga de Jair do país. Trump, que alimenta animosidades com Lula, tem manifestado apoio reiteradas vezes a Bolsonaro, repudiando o processo encabeçado por Alexandre de Moraes.
Além de usar a tornozeleira, Jair terá de permanecer em casa entre 19h e 7h da manhã.
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