A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) e o Ministério dos Portos e Aeroportos investigam a morte do cachorro Joca, da raça Golden Retriever, que morreu nesta segunda-feira (22), devido ao erro da campanhia aérea Gol. O animal deveria ser transportado do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo, para Sinop (480 km de Cuiabá), mas foi enviado para Fortaleza (CE). Em seguida, ele foi recambiado para São Paulo, mas, durante o percurso, não resistiu e morreu em razão das horas de viagem. Como medida, a GOL suspendeu a venda do serviço de transporte de cães e gatos para viagens realizadas no porão da aeronave.
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O anúncio da investigação foi feito pelo ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, e o deputado federal Fernando Marangoni (União-SP), por meio de uma publlicação nas redes sociais, na noite desta terça-feira. O caso ganhou repercussão nacional.
"A gente já criou um grupo de trabalho interno, primeiro para averiguar, checar junto às companhias aéras, para o quanto antes isso ser esclarecido a sociedade brasileira. Segundo, a gente quer cada vez mais com todos que defendem essa causa, pensar ao lado da Anac, políticas públicas em defesa da causa animal no Brasil", disse o ministro Silvio Costa Filho.
"O ministro e a Anac garantiram que vão abrir processo para apurar responsabilidades e, dependendo do que acontecer no processo, aplicar penalidades cabíveis", afirmou Marangoni.
VEJA
SUSPENSÃO E RESTRIÇÃO DE SERVIÇOS
Como medida, a GOL suspendeu por 30 dias, já valendo a partir desta quarta-feira, a venda do serviço de transporte de cães e gatos pela GOLLOG Animais e pelo produto Dog&Cat + Espaço, para viagens realizadas no porão da aeronave. O serviço Dog&Cat Cabine, para Clientes que levam seus pets na cabine do avião, não sofrerá nenhuma alteração. A medida é válida para até 23 de maio de 2024.
Para os clientes que já contrataram o transporte do seu pet entre, podem optar por restituição total do valor, inclusive do valor da sua passagem (no caso de Dog&Cat + Espaço), ou por postergar a viagem, sem custo, para depois do período de suspensão, que termina em 23 de maio.
O CASO
Joca tinha 5 anos e não resistiu às horas de voo, devido ao erro da companhia, que segundo o tutor, João Fantazzini demorou cerca de 8h em razão do erro. João Fantazzini desembarcou em Sinop e aguardava Joca quando foi informado que o animal foi embarcado para o destino errado, sendo levado para Fortaleza. O tutor então retornou para Guarulhos para encontrar Joca, que seria levado de volta para a origem, no entanto, ao chegar em São Paulo, o animal já estava morto. João e a esposa estavam de mudança para Sinop.
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