De acordo com a Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise) de Guarulhos, os suspeitos eram responsáveis pela operação de rotas do tráfico do Primeiro Comando da Capital (PCC). Eles recebiam a droga e repassavam para os pontos de venda. A identidade dos suspeitos não foi revelada.
A investigação teve início com o mapeamento de rotas do tráfico que envolvem o município e outras regiões do Estado. Em Guarulhos, por exemplo, havia pontos de recebimento e distribuição para abastecer outras localidades.
"Eles conversam, têm uma rede de comunicação e de mútuo auxílio. Parte dessa trama foi desvendada agora", disse o delegado Alexandre Gargano Cavalheiros, da Dise de Guarulhos.
A ação desta quarta-feira, 8, também contou com a participação de forças policiais dos Estados do Amazonas, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Segundo o delegado seccional de Guarulhos, Waldir Antonio Covino Junior, as prisões miraram um novo nível da estrutura criminosa.
"Essas pessoas são operadoras do tráfico de drogas. Nas fases anteriores, havíamos focado em indivíduos ligados à logística e às rotas de transporte. Agora, a operação mirou nos operadores, que recebem o material e são responsáveis pela destinação aos pontos de venda, que são pessoas num patamar intermediário dessa estrutura", explicou Covino.
Foram apreendidos R$ 6 mil em dinheiro, 6 quilos de drogas (entre maconha e cocaína), simulacros de armas, 19 celulares, coletes balísticos, anotações e pendrives que podem ajudar a desmantelar quadrilhas envolvidas na distribuição de drogas e na lavagem de dinheiro proveniente do tráfico.
"Agora, a partir dessas apreensões, já estamos preparados para outra investida, uma nova fase, para a descoberta e identificação dos patrões do tráfico", disse Cavalheiros.
(Com Agência Estado)
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