Durante a celebração, o pastor Kevin R. Johnson disse aos presentes que eles tinham uma convidada especial. Ele apresentou Janja pelo nome completo e pediu que ela se levantasse. Em seguida, outros integrantes da comitiva brasileira também foram convidados a se apresentar diante dos fiéis. O grupo foi aplaudido.
O pastor lembrou que a presença da primeira-dama estava relacionada à Assembleia Geral da ONU, que começa nesta segunda-feira, 22. "Rezamos muito por um encontro produtivo, o melhor que puder ser, dadas as notícias que temos visto. Sabemos que o presidente Silva (Lula) fará um forte discurso", afirmou Johnson. Na manhã de terça-feira, 23, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará o discurso de abertura da reunião.
Johnson disse ter conversado com Janja antes do culto. "O que ela disse é mais do que poderoso. Ela disse que está conectada a cristãos no Brasil, mas que quis vir a uma Igreja Batista na América", relatou. A mulher do pastor, Kimya Johnson, também acompanhou a conversa.
Nas redes sociais, Janja compartilhou fotos e citou o "simbolismo" da visita a uma igreja histórica. Disse ter se sentido "profundamente" tocada pelas palavras do reverendo, que, segundo ela, ressaltou a importância de não se calar diante dos desafios atuais. "Agradecida por esse domingo de louvor e muito simbolismo em uma igreja histórica", escreveu.
A Abyssinian Baptist Church foi fundada em 1808 por grupos que protestavam contra a segregação racial em outras igrejas. O templo se tornou importante para o movimento abolicionista e a luta por direitos civis da população negra no País.
Janja está em Nova York desde a última semana como enviada especial para mulheres da COP30, escolhida pela presidência do evento. Ela tem participado de eventos ligados a temas como combate à fome e à crise climática e deve acompanhar Lula, que chegou no domingo, em compromissos oficiais.
A visita à Igreja Batista é mais um movimento de aproximação da primeira-dama do público evangélico, que tem maior identificação com o bolsonarismo. Desde julho, Janja tem participado de encontros religiosos no Brasil, especialmente com grupos de mulheres.
Avaliação negativa
A avaliação negativa dos evangélicos sobre Lula cresceu de 50% para 55% entre junho e julho deste ano, de acordo com pesquisa Datafolha, e a tendência é que esse segmento da população tenha peso considerável nas eleições de 2026.
Na última sexta-feira, 19, foi ao ar a participação de Lula e Janja no podcast Papo de Crente. "Falei um pouco sobre os encontros que tenho feito pelo País para ouvir as mulheres brasileiras e entender melhor como as políticas públicas do governo federal têm chegado até elas", disse a primeira-dama no Instagram sobre a entrevista.
(Com Agência Estado)
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