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Justiça decreta prisão preventiva de PM que matou marceneiro por engano em São Paulo

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A Justiça de São Paulo determinou, na última sexta-feira, 15, a prisão preventiva (sem prazo determinado) do policial militar Fabio Anderson Pereira de Almeida, de 35 anos, acusado de matar o marceneiro Guilherme Dias Santos Ferreira, de 26 anos, após confundi-lo com um assaltante. O caso aconteceu em Parelheiros, distrito da zona sul da capital.

A reportagem procurou a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-SP) e a Polícia Militar, que não retornaram até a publicação deste texto. A reportagem também não localizou a defesa do agente - o espaço segue aberto.

O caso aconteceu no dia 4 de julho. O policial militar Fabio de Almeida estava de folga, quando sofreu uma tentativa de assalto por dois criminosos, que queriam roubar a sua moto. Almeida reagiu e disparou contra a dupla, que fugiu a pé.

Minutos depois, o policial militar teria visto Guilherme correndo pela calçada e acreditou que fosse um dos assaltantes. O policial atirou três vezes contra a vítima e um dos disparos atingiu a cabeça do marceneiro, que morreu por traumatismo cranioencefálico. Guilherme tinha saído do trabalho e corria para pegar o ônibus.

Outro tiro efetuado pelo militar acabou, por acidente, acertando o braço esquerdo de uma mulher, que estava em um ponto de ônibus. Ela sobreviveu.

"Os fatos relatados indicam, portanto, seu alto grau de periculosidade evidenciado no modus operandi do ato criminoso, a impor a sua segregação cautelar", afirmou a juíza Paula Marie Konno, que assina a sentença.

A magistrada acolheu a denúncia do Ministério Público, que vê o caso como um crime hediondo - por uso de arma de fogo contra uma pessoa inocente e impossibilidade de defesa da vítima, que estava de costas no momento dos disparos.

Paula ainda afirma que os laudos periciais, o laudo necroscópico da vítima, documentos médicos hospitalares dos atendimentos referentes à mulher que também foi atingida e depoimentos das testemunhas provam a materialidade do crime.

"Neste sentido: a gravidade concreta do crime e a periculosidade do agente, evidenciada pelo modus operandi, constituem fundamentação idônea para a decretação da custódia preventiva", acrescentou Konno.

Conforme o site UOL, o policial militar foi preso na madrugada deste sábado e levado para o Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte de São Paulo.

(Com Agência Estado)

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