Na segunda-feira, 25, Moraes deu um prazo de 48 horas para que a PGR se manifestasse dizendo se via elementos suficientes de violações de cautelares. O órgão pode até pedir pela prisão preventiva em regime fechado do ex-presidente, que atualmente está preso em casa.
No entanto, na decisão desta terça que determinou o monitoramento constante da residência de Bolsonaro, Moraes escreveu "encaminhe-se os autos à Procuradoria-Geral da República para manifestação quanto às questões pendentes, no prazo de cinco dias".
O pedido de Moraes por um parecer da PGR se deu após a Polícia Federal afirmar que o ex-presidente usou redes sociais, o que foi vetado pelo STF, e se comunicou com o general Walter Braga Netto, embora o Tribunal tenha proibido o contato entre os réus na ação da trama golpista.
A PF também sustenta que Bolsonaro oferece risco de fuga, devido uma minuta de pedido de asilo político na Argentina encontrada no celular do político.
Na decisão que impôs o monitoramento na residência do político, Moraes também argumenta que a proximidade com o julgamento do ex-presidente, que se iniciará em 2 de setembro, justifica os cuidados extras.
Ele também diz que se baseou nos "elementos de prova colhidos pela Polícia Federal", assim como no "renovado risco de fuga" e que as medidas "revelam-se absolutamente necessárias e adequadas as medidas de monitoramento pleiteadas, sem que haja qualquer agravamento da situação do réu".
Após a decisão de Moraes, a Polícia Federal pediu ao ministro para colocar uma equipe de policiais dentro da residência do ex-presidente, 24 horas por dia, para monitorar o cumprimento das medidas.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.