Nunes ainda afirmou que nunca confirmou sua candidatura ao governo estadual, mas que fica feliz com o seu desempenho em pesquisas. Segundo levantamento da Paraná Pesquisas em maio, quando o atual governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), não é citado como candidato ao Palácio dos Bandeirantes, Nunes lidera com 29,5% das intenções de voto, contra Márcio França (PSB), que figura com 16,2%.
"A minha meta é terminar o mandato. O que aconteceu é que quando saíram as pesquisas, o meu nome saiu muito bem posicionado. Eu fico feliz, é um reconhecimento do meu trabalho", afirmou. A possível candidatura de Nunes como governador é cogitada porque Tarcísio - que pode concorrer à reeleição - é um nome viável para representar a direita na corrida presidencial de 2026. O governador pode ser apadrinhado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível até 2030. Bolsonaro, no entanto, não indicou o seu candidato e afirma que vai concorrer à Presidência.
Resistência bolsonarista
A candidatura de Nunes ao governo estadual não é amplamente defendida entre os bolsonaristas. Apoiadores do ex-presidente em São Paulo desejam que um nome mais à direita concorra em 2026, caso Tarcísio se candidate à Presidência.
A tensão entre Nunes e os bolsonaristas cresceu após o secretário municipal de Segurança Urbana, Orlando Morando, divulgar em uma rede social pesquisa em que o prefeito aparece liderando a corrida pelo governo paulista. Na legenda, Morando escreveu: "Tarcísio de Freitas presidente e Ricardo Nunes governador", descartando Bolsonaro da corrida presidencial.
Em gestos de aproximação ao ex-presidente, Nunes criticou a imposição de medidas cautelares contra Bolsonaro e compareceu à última manifestação em apoio ao ex-chefe do Executivo, que foi realizada em 3 de agosto na Avenida Paulista. Tarcísio não participou deste ato por ter realizado um procedimento médico no dia.
(Com Agência Estado)
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