Rosemberg Joaquim de Santana, de 54 anos, foi preso na zona sul, após uma denúncia apontar que ele estava no bairro de Pedreira. Ele é investigado por participação direta no crime.
Até a publicação deste texto, a reportagem não havia conseguido localizar sua defesa.
"O homem foi conduzido para a sede do Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), permanecendo à disposição do Poder Judiciário", diz a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP), que acrescenta que o caso segue em investigação.
Na sexta-feira, 9, a Polícia Civil prendeu a veterinária Fernanda Loureiro Fazio, ex-mulher da professora. Ela é a principal suspeita de ter mandado matar a companheira. Uma das hipóteses é ciúmes e não aceitação do fim da relação.
Fernanda Fazio, que teve a prisão decretada, foi encontrada pela polícia no escritório de seu advogado. Em depoimentos, a veterinária negou envolvimento no crime. Sua defesa não foi localizada.
Antes, outro suspeito, João Paulo Bourquin, foi preso temporariamente. Ele teria sido identificado por câmeras abandonando o carro da vítima. Ele nega participação, embora a polícia tenha encontrado cadarços em sua casa. A reportagem não localizou sua defesa.
Suspeitos
Segundo a Polícia Civil, além dos três presos, Ivo Rezende dos Santos e uma mulher que não teve a identidade revelada são investigados.
A polícia chegou ao nome de Santos, e ao de Santana, por meio de mensagens no celular de Fernanda Fazio.
De acordo com a Polícia Civil, no dia 27 de abril, Bonin foi atraída pela ex-companheira até a Avenida Jaguaré, na zona oeste. Ao chegar, foi abordada por criminosos, morta e levada a um terreno próximo ao autódromo.
Fernanda Bonin só foi encontrada no dia seguinte, com sinais de estrangulamento e um cadarço enrolado no pescoço. Ela teria saído de casa porque Fazio alegou que seu carro teve pane na caixa de câmbio e que precisava de ajuda.
Enquanto a professora era abordada pelos criminosos, Fernanda Fazio se deslocou até a casa de Bonin para levar os dois filhos das duas.
Em depoimento à polícia, Fazio disse que o carro teria voltado a funcionar e que foi até o apartamento da ex-esposa para levar as crianças. Para os investigadores, ela disse que somente no dia seguinte acionou a polícia, após a escola informar a ausência de Bonin. (COLABOROU CAIO POSSATI)
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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