Uma operação conjunta da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) e da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema) desvendou um esquema de comércio ilegal de fauna em Cuiabá e Santo Antônio de Leverger (a 33 km de Cuiabá).
A ação resultou na aplicação de R$ 44,1 mil em multas e na apreensão de uma grande quantidade de material ilícito, incluindo 2,8 mil iscas vivas, carnes de caça e petrechos de pesca proibidos.
Realizada na última quinta-feira (26), a operação "Iscas Vivas" contou com o apoio da Polícia Militar e focou em vistorias simultâneas em estabelecimentos comerciais, barracas e residências.
O objetivo era coibir a captura, armazenamento e comercialização ilegal de iscas vivas e outros produtos da fauna silvestre, conforme estabelecido pela Lei Federal nº 9.605/98.
Entre as apreensões, estavam 2 mil unidades de tuvira, 600 de jeju e 200 de muçum (iscas vivas); 32 quilos de minhocuçu (armazenados em pacotes e caixas plásticas); 3,5 litros de minhocuçu (encontrados em barraca à margem da rodovia); 7,2 quilos de pacu e pacupeva (abaixo da medida permitida e sem documentação); 1 tarrafa (petrecho de pesca proibido); 19 quilos de carne de porco-do-mato, um jabuti e diversos caranguejos mortos (carne de animal silvestre em condições inadequadas).
Além dos itens listados, celulares e documentos relacionados ao comércio ilegal também foram apreendidos para fins de investigação.
Infrações e consequências
Foram registradas diversas ocorrências, incluindo comércio de iscas vivas sem autorização ou documentação de origem, transporte e depósito de minhocuçu, captura e armazenamento ilegal de pescado e carne de animais silvestres, além do descumprimento geral da legislação ambiental.
A Sema-MT lavrou seis autos de infração, e todo o material apreendido foi encaminhado à Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) para pesagem e avaliação. Os suspeitos foram conduzidos à Dema para as providências cabíveis.
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