A Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER) enfrenta uma de suas maiores crises. Cerca de 600 trabalhadores anunciaram uma paralisação de três dias e vereadores articulam a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) para investigar a situação da autarquia, que há 48 anos presta serviços de infraestrutura e desenvolvimento urbano no município.
A mobilização ocorre dias após o prefeito Cláudio Ferreira (PL) sinalizar a intenção de extinguir a companhia, provocando forte reação dos servidores e do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur).
Os “coderianos”, como são conhecidos os funcionários da autarquia, confirmaram nesta sexta-feira (11) que cruzarão os braços a partir da meia-noite de segunda-feira (15), com retorno previsto às 23h59 de quarta-feira (17). Durante o período, o Sispmur organizará manifestações em frente à Prefeitura e à Câmara Municipal.
Segundo o sindicato, a paralisação tem como objetivo proteger os direitos dos servidores e garantir a continuidade dos serviços públicos prestados pela CODER, que impacta diretamente a vida de cerca de 3 mil pessoas no município.
Enquanto isso, cresce a pressão política. Nos bastidores, ao menos três vereadores já assinaram o requerimento para instalação da CEI, e outros parlamentares sinalizaram apoio à proposta. São necessárias sete assinaturas para protocolar a comissão oficialmente.
O objetivo da CEI, segundo oposicionistas, é investigar a situação financeira da CODER e cobrar transparência sobre a possível extinção da autarquia, que tem sido alvo de críticas e suspeitas sobre a condução administrativa por parte da Prefeitura.
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