Cerca de 70% das prisões por furto de energia em Mato Grosso são de proprietários de revendas de bebidas e mercadinhos de bairro, segundo dados da Energisa Mato Grosso. Na última sexta-feira (25), o dono de uma distribuidora de bebidas e espetaria no bairro Mapim, em Várzea Grande, foi preso após ser flagrado praticando o chamado “gato”.
Na abordagem, técnicos e peritos identificaram o desvio no fornecimento de energia, e o comerciante foi encaminhado à Delegacia Especializada de Roubos e Furtos para as providências legais. Só em 2025, 59 pessoas já foram presas por furto de energia.
“O furto de energia é crime previsto no artigo 155, com pena de até 4 anos de prisão. Esse é um nicho que estamos muito atentos e fica o aviso para quem ainda acredita que estar fora da lei compensa. Nosso trabalho é constante e em todo o estado”, afirmou Luciano Lima, gerente de combate a perdas da concessionária.
Segundo a Energisa, foram realizadas 116 operações em todo o estado, com fraudes identificadas em comércios, empresas e residências. A ação é integrada entre a concessionária, Polícia Civil e Politec.
“O cerco está fechado contra esses criminosos. Além de ser crime, o ‘gato’ coloca em risco a vida de toda a população. Em Mato Grosso, não vamos deixar que isso continue”, completou Luciano Lima.
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