Os Estados Unidos foram destino de apenas 1,1% das exportações de Mato Grosso no primeiro semestre de 2025, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC). O percentual reforça que o impacto direto das novas tarifas aplicadas pelos norte-americanos sobre produtos brasileiros deve ser limitado para a economia do estado.
Na contramão da preocupação nacional com o “tarifaço” — que incluiu sobretaxa de até 50% sobre produtos brasileiros —, Mato Grosso mantém seu foco comercial voltado à China, responsável por 46% do total exportado entre janeiro e junho. No período, o estado exportou US$ 14,7 bilhões, valor 8,6% menor que o registrado no mesmo intervalo de 2024. As importações somaram US$ 1,13 bilhão, resultando em um saldo positivo de US$ 13,6 bilhões.
De perfil essencialmente agroexportador, o estado tem pouca dependência do mercado norte-americano. A maioria dos embarques mato-grossenses é formada por soja, milho e carnes, produtos que não estão entre os mais afetados pelas novas tarifas anunciadas por Washington.
Para o presidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Mato Grosso (FCDL/MT), David Pintor, os dados mostram a importância de acompanhar com atenção a conjuntura internacional, sem desconsiderar a realidade local. “Os dados do setor externo, bem como as projeções para o Agro, também continuarão sendo analisados a fim de monitorar os efeitos da nova conjuntura externa sobre a retomada da economia local”, afirmou.
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