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Cidades Quinta-feira, 18 de Setembro de 2025, 17:28 - A | A

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EFERVESCÊNCIA

HNT TV: Rap vive ascensão na periferia de Cuiabá, diz Jeferson Bertolotti

O idealizador do Prêmio Jejé de Oyá observa que o estilo musical é abraçado nos bairros por traduzir em versos a realidade das ruas

CAMILA RIBEIRO
Da Redação

O idealizador do Prêmio Jejé de Oyá, Jeferson Bertolotti, avalia que o rap vive um momento de efervescência em Cuiabá. Jeferson observa que os artistas que investem no estilo musical são abraçados pelos moradores dos bairros mais afastados do Centro. Segundo ele, o rap ganha público pela capacidade de colocar ritmo em versos que se aproximam de histórias reais.

"As periferias estão cantando, é como se as suas orações, as rezas deles se transformassem em música. Então, o movimento de rap está contando muita história nas periferias de Cuiabá. O pessoal precisou começar a ouvir, para saber o que está acontecendo. E a música fala muita coisa", falou Jeferson Bertolotti ao HNT TV Entrevista

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As periferias estão cantando, é como se as suas orações, as rezas deles se transformassem em música

Além da música, Bertolotti enxerga um movimento de valorização da cultura negra em diversas expressões artísticas, como o audiovisual. Ele cita o Aquilombamento Audiovisual Quariterê, coletivo liderado por Juliana Segovia, como uma das iniciativas que representam manifestações legítimas nascidas na periferia. 

Nas artes visuais, ele lembra a trajetória de BABU 78, grafiteiro que foi homenageado na primeira edição do prêmio e que já soma 25 anos de carreira. BABU é reconhecido como o primeiro artista do Centro-Oeste a conquistar o Prêmio PIPA, uma das maiores condecorações das artes visuais no país.

REVOLUÇÃO NA ACADEMIA DE LETRAS

Ninguém quer ocupar nada, é pertencimento. É o que somos

Outro exemplo citado é a poetisa Luciene Carvalho, que ocupa a cadeira de imortal e foi reeleita à presidência da Academia Mato-Grossense de Letras (AML). Em seu primeiro mandato, Luciene criou o projeto Casa Aberta, realizado mensalmente, abrindo espaço ao hip-hop e o slam - competição de declamação de poemas. 

“Olha a revolução que está acontecendo. Para mim, é uma revolução. Ninguém quer ocupar nada, é pertencimento. É o que somos”, resume Bertolotti. 

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