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Cidades Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 12:55 - A | A

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Quinta-feira, 10 de Julho de 2025, 12h:55 - A | A

VAI DOER NO BOLSO

Preço da carne mato-grossense dispara com tarifa dos EUA e setor vê risco de colapso

Em nota divulgada nesta quinta-feira (10), o presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, afirmou que a taxação praticamente retira a carne mato-grossense da concorrência internacional

DA REDAÇÃO

A promessa do ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, de aplicar uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros já provoca forte reação no setor do agronegócio. A Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat) classificou a medida como "uma ameaça grave à competitividade da carne bovina brasileira" e alertou que, caso implementada, a taxa elevaria o preço da tonelada do produto para cerca de US$ 8.600, valor considerado impraticável para o comércio com o mercado norte-americano.

Em nota divulgada nesta quinta-feira (10), o presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Ribeiro Junior, afirmou que a taxação praticamente retira a carne mato-grossense da concorrência internacional, afetando diretamente um dos setores mais fortes da economia do estado.

“A nova taxação colocaria o preço da tonelada da nossa carne em cerca de 8.600 dólares, inviabilizando qualquer comercialização para o mercado americano”, disse Ribeiro Junior. “Trata-se de um mercado muito importante para o nosso setor, e uma tarifa desse porte teria efeitos desastrosos para nossa economia.”

A entidade solicitou ao Governo Federal que atue com urgência para tentar reverter a situação. A Acrimat defende uma postura firme, porém diplomática, por parte do Brasil, apostando na retomada do diálogo com o governo norte-americano para evitar prejuízos bilionários à cadeia produtiva da carne.

“Acreditamos na soberania nacional, mas acreditamos principalmente no bom senso e na pacífica negociação antes de se tomarem medidas intempestivas”, pontuou o presidente da associação.

TENSÃO COMERCIAL

A nova tarifa anunciada por Trump atinge o Brasil com a maior alíquota entre os 22 países penalizados. Para efeito de comparação, a China — principal alvo de restrições comerciais nos últimos anos — foi taxada em 30%.

Além da carne bovina, outros setores do agro nacional podem ser afetados, gerando impactos no câmbio, no custo de insumos e na competitividade internacional das exportações brasileiras.

A decisão de Trump acirra ainda mais as tensões comerciais entre os dois países e desafia a atuação diplomática do governo Lula, que, até o momento, evitou adotar medidas de retaliação, mas sinalizou que o Brasil "não aceitará ser tutelado".

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