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Cuiabanália Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 10:33 - A | A

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Segunda-feira, 09 de Junho de 2025, 10h:33 - A | A

TRADIÇÃO CULTURAL

Siriri, Cururu e a força feminina marcam segundo dia na FIT Pantanal

Hoje, em Várzea Grande, as mulheres também tocam a viola de cocho que é um instrumento importante para nossa tradição, mas até então, exclusivamente masculina

A segunda noite da FIT Pantanal 2025, realizada na última sexta-feira (6), foi marcada pelo brilho cultural de Várzea Grande, que conquistou o público com apresentações de cururu e siriri, sabores típicos e uma quebra de paradigmas que chamou a atenção de visitantes de todas as idades.

Tradicionalmente, o cururu é uma manifestação cultural exclusivamente masculina, na qual homens tocam a viola de cocho e cantam em roda, improvisando versos com temáticas religiosas e populares. O siriri, por sua vez, é mais inclusivo, dançado por homens, mulheres e crianças. No entanto, essa divisão vem sendo transformada em Várzea Grande.

A Associação de Manifestações Folclóricas de Mato Grosso (AMFMT) tem desafiado barreiras ao incluir mulheres também no cururu — tocando a viola de cocho, cantando e se expressando nessa tradição ancestral. “É muito importante estar aqui com o apoio da Prefeitura, pois isso dá visibilidade aos nossos cururueiros e cururueiras. Hoje, em Várzea Grande, as mulheres também tocam a viola de cocho e participam ativamente das rodas de cururu, siriri e das rezas cantadas. São 15 mulheres entre mais de 30 mestres da cultura popular do nosso município”, destacou a presidente da associação.

Entre elas está Dona Sinhá, de 78 anos, símbolo vivo da cultura várzea-grandense. Ela canta, dança, costura, faz doces e mantém viva uma festa tradicional criada por ela, que completa 60 anos em novembro. “A minha vida é a cultura. Já toquei, já cantei, já costurei muita roupa de festa. Enquanto eu estiver viva, essa tradição vai continuar”, afirmou.

Os grupos “Primos e Primas”, do bairro Capão do Pequi, e “Cururu e Siriri Estrela Divina”, do Jardim Glória I, fizeram história ao se apresentarem pela primeira vez no palco principal da feira. Os integrantes da AMFMT também circularam pelos corredores levando alegria e tradição com danças, cantos e a força das raízes várzea-grandenses.

Cultura e sabor no estande de Várzea Grande
Logo na entrada da feira, o estande de Várzea Grande, com 36 m² estrategicamente posicionado, atraiu o público com hospitalidade, expressões culturais e delícias típicas. Degustações de pinga com mel e caldo de peixe, ofertadas por empresas locais, encantaram os visitantes.

“Eu não conhecia essa cachaça com mel... é maravilhosa! E o caldo de peixe, então? Uma delícia! Estou conhecendo mais da minha terra e amando cada descoberta”, disse Jucileia Campos, moradora de Várzea Grande.

A cuiabana Sâmia Castro também se encantou: “As roupas de chita estão lindas. Vi mulheres de todas as idades dançando. Descobri que a rede que tenho em casa é feita em Várzea Grande e aprendi como ela é tecida. Foi uma surpresa linda”.

Andrei Nunes levou a mãe, do interior, para visitar a feira e ficou comovido ao ver mulheres tocando a viola de cocho. “Minha mãe ficou encantada. Sabíamos que era tradição dos homens, então ver mulheres tocando e cantando foi um momento de força e beleza”, relatou.

O superintendente de Desenvolvimento Econômico e Turismo, Edu Sá, celebrou o ineditismo da participação: “É a primeira vez que os grupos de dança tradicional de Várzea Grande se apresentam no palco principal da FIT Pantanal. Eles estão orgulhosos e nós também. Sabemos que fizemos certo ao trazê-los como parceiros”.

Já o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Tecnologia e Turismo, Mário Quidá, ressaltou o compromisso da atual gestão: “Nossa prefeita Flávia Moretti trouxe o que Várzea Grande tem de melhor: cultura, gastronomia, religiosidade e pessoas. O público está encantado e nós estamos mostrando que Várzea Grande é potência cultural e turística”.

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