Ainda assim, Alckmin afirmou que o governo federal tem compromisso com a responsabilidade fiscal. A questão de saldos positivos no resultado primário, de acordo com o vice-presidente, não deveria ser mais motivo para debates de esquerda ou direita no País, até porque, segundo ele, trata-se de uma questão simples de matemática.
"Gerar superávits primários é a saída para reduzir a relação dívida/PIB (Produto Interno Bruto), é questão de fazer piscas", disse ele.
Uma das principais agências internacionais de classificação de risco de crédito, a Fitch, estimou que, se não forem contidos os gastos, a relação entre a dívida e PIB do Brasil deve bater os 79,3% em 2025 e subir a um ritmo anual de 3 pontos porcentuais à frente, enquanto a mediana de outros países com o mesmo nível de crédito é de 53%.
Com o aumento do endividamento, cresce também a percepção de risco de "calote", e os governos precisam oferecer juros mais altos a investidores ao vender os títulos públicos para financiar o pagamento de suas contas. Com os juros mais altos, toda a economia sofre, tanto consumidores quanto empresas enfrentam crédito mais caro e se retraem, o que ameaça empregos e desestimula investimentos.
Alckmin lembrou que a meta para o ano que vem é de um superávit de 0,25% do PIB e ressaltou que essa meta deveria crescer ano após ano.
"É fundamental termos uma política fiscal rigorosa", disse Alckmin.
(Com Agência Estado)
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