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Economia Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 17:30 - A | A

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Terça-feira, 12 de Agosto de 2025, 17h:30 - A | A

Alívio inflacionário no Brasil e nos EUA faz taxas futuras recuarem nesta terça

CONTEÚDO ESTADÃO
da Redação

A segunda etapa do pregão desta terça-feira, 12, consolidou a tendência de alívio da curva a termo, em reação a dados de inflação interna abaixo do esperado, que aumentaram apostas de cortes de juros mais cedo. O principal indicador de preços dos Estados Unidos, também conhecido hoje, veio em linha com o previsto - mas, sem mostrar sinais mais fortes de impacto inflacionário das tarifas, não impede que o Federal Reserve (Fed) reduza os Fed Funds em setembro, na leitura do mercado. Assim, cenário doméstico e externo contribuíram com a queda das taxas futuras.

Encerrados os negócios, a taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) de janeiro de 2027 ficou em 13,970%, de 14,077% no ajuste anterior. Desde o fim de maio, este vértice não operava abaixo de 14%. O DI para janeiro de 2028 cedeu de 13,311% no ajuste de ontem a 13,22% - menor nível deste ano, considerando fechamentos. O DI de janeiro de 2029 recuou de 13,191% no ajuste para 13,13%. O DI de janeiro de 2031 oscilou de 13,401% no ajuste antecedente a 13,4%.

Divulgado hoje pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acelerou ligeiramente entre junho e julho, de 0,24% para 0,26%. O indicador ficou abaixo do piso das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast, de 0,28%. A mediana era de 0,35%. Segundo economistas, a surpresa com o número deve consolidar revisões para baixo nas projeções para a alta da inflação em 2025, rumo a patamar abaixo de 5%.

Por ora, aponta Cristiano Oliveira, diretor de pesquisa econômica do banco Pine, a instituição mantém a perspectiva de aumento de 4,8% do IPCA no ano. "Contudo, o resultado abaixo do esperado do IPCA e a desaceleração da média das medidas de núcleo em julho apontam para viés desinflacionário que devemos incorporar em nossa análise", afirma Oliveira.

Segundo o economista, a inflação aquém do previsto em julho reforça o cenário do banco de que o Banco Central poderá cortar a taxa de juros mais cedo que a precificado pela curva de juros doméstica. Para o Pine, o ciclo de afrouxamento monetário começa já em dezembro deste ano, enquanto a curva tem apostas majoritárias para março.

"O Copom deve se manter cauteloso, indicando restrição por tempo prolongado, mas os cenários prospectivos que contemplam cortes de juros mais cedo devem seguir ganhando peso", afirma a equipe de economistas da Kinitro Capital. "Mantemos uma leitura construtiva para a inflação no curto prazo, com o dado de hoje colocando um viés para baixo no nosso número de 5,0% para 2025", diz a gestora em relatório.

Tendo em vista o tom mais duro da comunicação do Copom em sua última ata, João Ferreira, sócio da One Investimentos, nota que dados de inflação corrente melhores podem ter efeito positivo sobre as expectativas de inflação, o que explica o fechamento da curva nos vértices intermediários. A queda do DI de janeiro de 2027 para porcentual abaixo de 14% indica, em sua visão, que o orçamento do total dos cortes pode ser maior do que o previsto anteriormente. "As gestoras que acompanhamos veem um volume de prêmio elevado embutido na parte intermediária da curva. O alívio de hoje ode representar a realização destes prêmios".

Nos EUA, o Departamento do Trabalho publicou nesta terça o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país. O CPI subiu 0,2% em julho ante junho, com ajuste sazonal, em linha com as expectativas de analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Na comparação anual, o indicador aumentou 2,7%.

Embora o dado anual de inflação básica tenha voltado ao seu nível mais elevado desde fevereiro, os números do CPI não são suficientemente altos para impedir que o Fed reduza os juros em setembro, avalia Seema Shah, estrategista-chefe global da Principal Asset Management. "O mercado gostou do CPI, pois isso significa que o Fed poderá reduzir os juros sem obstáculos no próximo mês - já as decisões de corte em outubro, dezembro e adiante podem ser bem mais complexas", pondera.

(Com Agência Estado)

 

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