"Há provavelmente outros 20 países que podem voltar às tarifas recíprocas de 2 de abril enquanto trabalhamos no acordo, ou então se acharmos que estão negociado de boa fé, eles podem ficar na tarifa mínima de 10%", explicou Bessent.
Ele acrescentou que o pacto firmado nesta semana com a China é uma continuação do acordo de Genebra. Para ele, há sinais de que as terras-raras e os imãs da China estão começando a fluir outra vez.
O secretário se disse otimista de que Trump poderá assinar o projeto fiscal em análise no Congresso até 4 de julho.
Canadá
Scott Bessent criticou o Canadá por implementar, a partir da próxima segunda-feira, 30, uma tributação sobre serviços digitais de maneira retroativa. Mais cedo, Trump anunciou o encerramento das negociações comerciais com o país vizinho por esse motivo.
Na entrevista à CNBC, Bessent disse acreditar que o Escritório do Representante Comercial dos EUA (USTR) iniciará uma investigação sobre o Canadá no âmbito da Seção 301, o que pode significar tarifas mais duradouras sobre produtos canadenses.
Segundo ele, embora alguns países da União Europeia também tenham anunciado tributação de empresas de tecnologia americanas, nenhum deles o fez de maneira retroativa.
Volatilidade do dólar
O secretário do Tesouro dos Estados Unidos minimizou a recente volatilidade do dólar, em meio a incertezas sobre a política tarifária de Trump. "É natural que moedas oscilem", disse, em entrevista à CNBC.
Bessent assegurou que os EUA ainda têm uma "política forte" para o dólar. Segundo ele, a expectativa de mais gastos fiscais na Europa tende a apreciar o euro.
O secretário também negou que "necessariamente" autoridades da Casa Branca estejam discutindo a ideia de anunciar um sucessor do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, muito tempo antes do fim do mandato do banqueiro central, no começo do ano que vem.
(Com Agência Estado)
Clique aqui e faça parte no nosso grupo para receber as últimas do HiperNoticias.
Clique aqui e faça parte do nosso grupo no Telegram.
Siga-nos no TWITTER ; INSTAGRAM e FACEBOOK e acompanhe as notícias em primeira mão.