Em Londres, o FTSE 100 avançou 0,27%, aos 8.554,80 pontos, mas acumulou queda de 0,48% na semana. O DAX, de Frankfurt, subiu 0,63% no dia, aos 23.499,32 pontos, encerrando a semana com alta de 1,79%. Já o CAC 40, de Paris, ganhou 0,64%, aos 7.743,75 pontos, embora tenha recuado 0,34% no acumulado semanal. Em Milão, o FTSE MIB teve alta de 1,02%, aos 39.369,99 pontos, com forte ganho de 2,72% na semana. Em Madri, o Ibex 35 avançou 0,48%, a 13.554,10 pontos, renovando a máxima desde 2008. Na semana, acumulou alta semanal de 0,8%. Na contramão, o PSI 20, de Lisboa, recuou 0,52% no dia, fechando na mínima, aos 6.988,05 pontos e registrou leve alta de 0,32% na semana. Os dados são preliminares.
O apetite por risco cresceu com a sinalização de que os EUA podem reduzir as tarifas sobre produtos chineses para um intervalo entre 50% e 54% já na próxima semana. Ainda assim, o presidente do país, Donald Trump, afirmou, em rede social, que uma tarifa de 80% sobre a China "parece correta".
No sábado, o secretário do Tesouro americano, Scott Bessent, se reunirá com autoridades chinesas na Suíça para discutir a política tarifária. O secretário de Comércio, Howard Lutnick, disse que os acordos comerciais com os países devem ser fechados até 8 de julho.
O conselheiro econômico da Casa Branca, Peter Navarro, afirmou que a União Europeia está entre as prioridades de Washington, mas alertou que "retaliações não funcionarão". Por sua vez, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, disse ter tido uma "boa conversa" com Trump, mas que espera ter "um pacote para discutir" antes de visitar a Casa Branca.
Na China, os efeitos das tarifas já começam a aparecer: as exportações para os EUA caíram mais de 20% em abril na comparação anual.
No cenário corporativo, o DAX foi impulsionado pelas ações da Commerzbank (+4,36%), após divulgar resultados trimestrais acima das expectativas de analistas.
*Com informações da Dow Jones Newswires
(Com Agência Estado)
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