De acordo com a CNI, em três segmentos a queda foi suficiente para inverter o quadro e levar da confiança para a falta de confiança: manutenção e reparação; impressão e reprodução; e calçados e suas partes. Outros nove setores registraram alta no Icei, mas apenas o de bebidas retomou o patamar de confiança - acima dos 50 pontos.
Segundo a analista de Políticas e Indústria da CNI, Isabella Bianchi, a alta do pessimismo no mês de agosto em alguns setores se deve ao aumento das tarifas americanas sobre parte das exportações brasileiras. "As incertezas no cenário externo, sobretudo pela aplicação das tarifas de importação por parte do governo americano, têm impactado a confiança de setores industriais que são mais diretamente afetados pela taxação", avalia.
Por região
No recorte regional, embora tenha recuado 0,7 ponto, de 51,5 para 50,8 pontos, o Nordeste segue como a única região a registrar confiança. No Norte, a queda de 50 para 47,9 pontos levou os empresários de um quadro neutro ao pessimismo. No Centro-Oeste, houve leve alta de 0,2 ponto, para 47,7, mantendo a falta de confiança. No Sul e no Sudeste, recuos de 3,5 e 2,1 pontos, respectivamente, intensificaram o pessimismo dos industriais.
Por tamanho da empresa
Entre os portes, a confiança caiu 2 pontos nas grandes indústrias, 1,2 ponto nas médias e 0,4 ponto nas pequenas. Todos já estavam em terreno negativo e a falta de confiança se agravou com os novos recuos.
Para esta edição do Icei Setorial, a CNI consultou 1.818 empresas: 723 de pequeno porte; 649 de médio porte; e 446 de grande porte entre 1º e 12 de agosto de 2025.
(Com Agência Estado)
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