As declarações foram feitas no J. Safra Macro Day 2025, em São Paulo, nesta segunda-feira, 28. A transmissão foi interrompida duas vezes: das 9h58 às 10h05 e das 10h20 às 10h27. Esses trechos da apresentação do presidente do BC só foram disponibilizados posteriormente.
Galípolo mencionou que o sentimento da comunidade financeira internacional é de empoderar o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bassett, como um interlocutor privilegiado. Isto porque, na tese do presidente do BC, o mercado de títulos norte-americano ofereceu uma dinâmica que provocou um receio em Basset e foi ele quem conseguiu sensibilizar o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para rever a política tarifária.
O cenário atual, portanto, é de que os EUA estão tentando costurar alguns acordos. "Pelo que o próprio Scott Bassett falou hoje de manhã de novo, reafirmou, parece que esses acordos estão caminhando de maneira mais rápida na Ásia, com parceiros asiáticos", disse o presidente do BC brasileiro, ponderando, contudo, que a China pode eventualmente elevar a tensão comercial.
A fala de Galípolo no J. Safra Macro Day 2025 provavelmente foi a penúltima menção pública do presidente do BC a quaisquer assuntos de conjuntura econômica antes da próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 6 e 7 de maio.
O período de silêncio do colegiado começa na próxima quarta-feira, 30. Antes, Galípolo ainda deve participar da entrevista coletiva sobre o Relatório de Estabilidade Financeira (REF) na terça-feira, 29.
(Com Agência Estado)
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