De acordo com o ministro, apenas 140 mil pessoas pagarão mais imposto de renda com a aprovação do projeto, aqueles que ganham acima de R$ 1 milhão por ano.
Haddad comentou também sobre o projeto aprovado na Câmara dos Deputados, que altera a tabela mensal do Imposto de Renda (IR) para garantir a isenção para quem recebe até dois salários mínimos (atualmente R$ 3.036) a partir de maio de 2025. "São 10 milhões de brasileiros que já deixaram de pagar imposto de renda", afirmou Haddad, que criticou o congelamento da tabela de renda no governo Bolsonaro.
O ministro da Fazenda citou ainda a necessidade de justiça tributária e afirmou que os jabutis geralmente favorecem os grandes empresários. "Vamos continuar fechando brecha para o andar de cima passar a pegar imposto. Vamos fechar todos os jabutis criados do ordenamento jurídico. Isso não é aumento de imposto", afirmou, negando que a medida resulte em aumento de impostos. "Vamos continuar fazendo justiça social. Podem gritar", observou Haddad.
Haddad comemorou ainda outros indicadores econômicos do governo Lula na comparação com o governo Bolsonaro. "O senhor (Lula) tem a menor taxa de desemprego da história, com PIB em alta, dólar em queda e inflação em queda. A renda cresce, felizmente, acima da inflação de alimentos. Essa é a economia que o senhor está criando para o País", afirmou.
Haddad participou nesta segunda-feira da cerimônia de lançamento do Plano Safra 2025/26 da agricultura familiar. Serão destinados R$ 78,2 bilhões para as linhas de financiamento voltadas aos pequenos agricultores, 2,9% mais que na temporada passada. As linhas de crédito da agricultura familiar terão juros de 0,5% ao ano a 8% ao ano. O Plano Safra 2025/26 tem vigência a partir da terça-feira, 1º de julho.
"O campo é um dos setores que mais recebe estímulo do governo federal e com novos recordes batidos hoje com o maior Plano Safra da história", afirmou o ministro. "Vamos acabar pela segunda vez com a fome neste País durante seu mandato. O Plano Safra permite continuidade da produção de alimentos", acrescentou o ministro.
(Com Agência Estado)
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