"Há muitas medidas não tarifárias, há medidas tarifárias que não impactam a inflação, há uma série de alternativas que vão ser consideradas. Isso não significa que vão ser acionadas, porque o nosso desejo é que até lá isso tenha sido superado. Teremos tempo para superar", disse Haddad, na sede do ministério, após ser indagado sobre um possível impacto inflacionário que retaliações contra os Estados Unidos poderiam ter para o País.
Haddad classificou as tarifas americanas impostas ao Brasil como "um grande mal-entendido", e disse que, independentemente do impacto, o País quer manter uma boa relação com os Estados Unidos e cooperar com o mundo inteiro.
Segundo ele, as tarifas anunciadas quarta-feira são fruto de uma ação ideológica e não têm sentido econômico.
"O Brasil não pode ser apêndice de um bloco econômico. Nós queremos o acordo União Europeia-Mercosul, queremos manter as nossas exportações para a Ásia, que é um grande parceiro comercial, queremos investimentos norte-americanos no Brasil, que detém o maior estoque de capital no País. Tudo isso nós queremos continuar fazendo com normalidade, com tranquilidade", disse o ministro.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
(Com Agência Estado)
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