No ranking de 20 municípios com população superior a 100.000 habitantes com maior proporção de pessoas nessa situação de deslocamento ao trabalho superior a duas horas, 11 eram do Rio de Janeiro, sete de São Paulo e dois do Pará.
O município do Rio de Janeiro tinha a maior fatia de trabalhadores que demoravam mais de duas horas no percurso de casa até o trabalho, 5,6% dos ocupados, seguido por São Paulo, onde essa proporção era de 3,4%. Em números absolutos, porém, a capital paulista tinha mais trabalhadores nessa situação, com 151.690 pessoas que levavam mais de duas horas de casa ao trabalho, contra 92.093 pessoas na capital fluminense.
O meio de transporte mais utilizado no deslocamento para o trabalho era o automóvel (32,3%, adotado por 22,6 milhões de pessoas), seguido por ônibus (21,4%, 14,9 milhões), a pé (17,8%, 12,4 milhões) e por motocicleta (16,4%, 11,4 milhões). O levantamento indicou baixa proporção de deslocamento de trem ou o metrô (1,6%), van, perua e assemelhados (1,4%), BRT ou ônibus de trânsito rápido (0,3%) e caminhonete ou caminhão adaptado (0,4%).
Quanto ao recorte de cor ou raça, 59,0% das pessoas que usavam automóvel para o deslocamento ao trabalho eram brancas.
O automóvel foi o meio principal para ida ao trabalho para quase metade dos trabalhadores do Sul (45,9%), mas cerca de apenas um quinto nas regiões Norte (21,8%) e Nordeste (21,0%). A motocicleta era o principal meio de transporte no Norte (28,5%) e Nordeste (26,0%).
Em 2022, 88,4% da população ocupada no Brasil exercia seu trabalho no mesmo município onde residia: 71,4% trabalhavam fora de casa, e 16,9% atuavam dentro do próprio domicílio.
(Com Agência Estado)
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