No fechamento, o índice da B3 mostrava baixa de 0,52%, aos 145.109,25 pontos, entre mínima de 144.117,01 e máxima de 145.863,86 pontos na sessão, correspondente ao nível de abertura. O giro financeiro foi a R$ 20,6 bilhões nesta segunda-feira. No mês, o Ibovespa avança 2,61% e, no ano, tem alta de 20,64%.
Para além do noticiário político, a segunda-feira reservou poucas novidades, na agenda econômica. Destaque apenas para o Boletim Focus, que trouxe arrefecimento na estimativa do IPCA suavizado para 12 meses à frente, a 4,36% (de 4,43%) - aquém do teto da meta, de 4,50%. Por sua vez, a projeção para 2025 seguiu em 4,83% e a de 2027 - foco da política monetária, na medida em que o primeiro trimestre de 2027 é o horizonte relevante -, manteve-se em 3,90%, assim como a expectativa para a Selic ao final de 2025, ainda a 15% ao ano, no mesmo nível em que está, hoje.
Na terça, a agenda de dados econômicos ganha tração, a começar pela ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) realizada na terça e quarta-feira passada. A agenda da semana reserva também outros pontos altos, como o IPCA-15 de setembro e o Relatório de Política Monetária (RPM), no Brasil. Lá fora, atenção para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA e o índice PCE, métrica de inflação ao consumidor preferida do Federal Reserve.
Nesta terça-feira, logo cedo, as atenções estarão voltadas à ata do Copom, observa Camilo Cavalcanti, gestor de portfólio da Oby Capital. "O comunicado divulgado após a reunião apresentou poucas alterações em relação ao anterior, enfatizando o elevado grau de incerteza do cenário e a cautela que deve ser adotada na definição de política monetária nesta situação", diz. "Diante das poucas informações adicionadas no comunicado, e com projeções mais altas do que o esperado pelo mercado, foi lido pelos participantes em tom mais duro que o antecipado, ao menos até a divulgação da ata desta terça-feira", acrescenta.
Na B3, a moderação das perdas do Ibovespa ao longo da tarde foi assegurada pelo desempenho do carros-chefes das commodities, Vale (ON +0,14%) e, em especial, Petrobras (ON +1,07%, PN +1,00%). Os bancos mitigaram as perdas vistas mais cedo, quando voltaram a ficar no foco dos investidores ante novas movimentações do governo americano para sancionar o Brasil e autoridades do País, ainda na esteira da condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro. As perdas entre as maiores instituições ficaram entre 0,51% (Banco do Brasil ON) e 1,44% (Itaú PN) no fechamento. Bradesco, por sua vez, conseguiu se descolar e encerrou em alta de 0,26% na ON e de 0,17% na PN.
Na ponta ganhadora do Ibovespa, Embraer (+4,63%), após a notícia de que Latam Airlines e afiliadas assinaram um acordo para aquisição de até 74 aeronaves da fabricante. Logo depois, na lista das vencedoras, aparecem WEG (+2,09%), Rumo (+2,05%) e Brava (+1,13%). No lado oposto, Cosan (-18,13%), depois de entendimento para aporte de R$ 10 bilhões pelo BTG e a Perfin na empresa. Também na ponta perdedora na sessão, Raízen (-7,75%), BRF (-5,38%), Natura (-4,97%) e Marfrig (-4,61%).
(Com Agência Estado)
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