"É importante lembrar que, em 2004, fiz um acordo com a Argentina para que pudéssemos comercializar em reais e em pesos. Não podemos ficar dependentes do dólar", disse Lula. "É plenamente possível. Demora porque as pessoas estão acostumadas. Mudanças têm resistência."
No entanto, o presidente fez uma ressalva de que não quer "mexer" com o dólar, mas ressalta que a ideia de moeda alternativa não foi testada. Segundo Lula, os Estados Unidos estão com "ciúme" da relação do Brasil com os Brics. E ainda deu uma indireta para os governadores brasileiros que criticam a sua postura, ironizando se eles leem jornais ou não.
Lula afirmou que sua posição está alinhada à defesa da autodeterminação dos povos, da soberania brasileira e do multilateralismo. Comentando sobre sua relação com líderes americanos, disse ter se entendido melhor com o republicano George W. Bush do que com outros presidentes dos EUA.
O petista também considerou um erro a divergência do presidente francês Emmanuel Macron em relação ao Acordo União Europeia-Mercosul. Ele afirma que os produtos brasileiros não competem com os franceses. Ele utilizou o exemplo da França para exemplificar a sua boa relação com presidentes de espectros políticos diferentes.
(Com Agência Estado)
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