O ouro com vencimento em dezembro encerrou em alta de 1,09%, a US$ 3.491,30 por onça-troy, na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex). Na semana, o metal avançou 3,50%.
Em uma "carta de decisão" datada de 31 de julho, acessada pelo Financial Times, a Agência de Alfândega e Proteção de Fronteiras dos EUA afirma que barras de ouro de um quilo e de 100 onças troy devem ser classificadas sob um código alfandegário sujeito a tarifas.
Para o Commerzbank, a tarifa "já causa turbulência" e terá sérias implicações nas negociações do metal precioso, especialmente em relação à Suíça, que exportou 450 toneladas de ouro para os EUA no primeiro trimestre em meio às incertezas sobre a aplicação da sobretaxa para o metal dourado. "No início de abril, ficou claro que o ouro ficaria isento de tarifas de importação. Essa clareza chegou ao fim. Agora, a incerteza voltou com força, o que também se reflete na reação dos preços", avalia.
A Associação Suíça de Metais Preciosos (ASFCMP, na sigla em inglês) se pronunciou e afirmou que, com as tarifas, "torna-se economicamente inviável exportar esses produtos ouro aos EUA".
O ouro também é impulsionado por maiores expectativas de corte dos juros pelo Federal Reserve (Fed), após Trump indicar o aliado e atual presidente do Conselho de Assessores Econômicos (CEA, na sigla em inglês), Stephen Miran, para ocupar o cargo de diretor no Conselho do Federal Reserve (Fed) até 31 de janeiro de 2026. Ele defende um corte dos juros pelo BC americano, o que costuma beneficiar o metal valioso.
(Com Agência Estado)
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