O contrato de ouro com vencimento em agosto avançou 0,39% na Comex, divisão de metais da bolsa de Nova York (Nymex), encerrando a sessão em US$ 3.358,30 por onça-troy. Na semana, o metal dourado teve queda de 0,17%.
Waller disse que quer "garantir" que não haverá pouso forçado da economia americana, o que, para ele, justifica realizar um "corte de segurança" nos juros neste mês. A redução seria benéfica para o metal dourado, mas a ferramenta da monitoramento do CME Group ainda vê setembro como a principal aposta para o primeiro corte do ano.
Para o Commerzbank, apesar do avanço na sessão de hoje, a "impressionante" alta do ouro no acumulado do ano "parece estar perdendo força". "Embora o dólar americano tenha caído para seu menor nível em relação ao euro em quatro anos no início de julho, o metal precioso foi negociado em ampla faixa lateral", menciona. Segundo o banco alemão, o movimento bearish, no entanto, "não é uma surpresa", levando em consideração o aumento de quase 27% no preço do ouro no acumulado do ano.
Ainda, de acordo com a Trade Nation, o ouro "permanece estagnado em uma faixa estreita", enquanto o mercado aguarda novos catalisadores. "Uma recuperação do dólar americano neste mês parece estar limitando quaisquer ganhos potenciais para o ouro por enquanto", avalia, ao reiterar que o ativo de segurança pode sofrer pressão de baixa se a moeda americana subir.
Segundo informações do Financial Times, o presidente dos EUA, Donald Trump, intensificou suas exigências nas negociações comerciais com a UE, pressionando por uma tarifa mínima de 15% a 20%, o que pressiona a incerteza e pode cooperar para alta do ouro no futuro.
(Com Agência Estado)
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