O contrato de ouro com vencimento em agosto recuou 1,03% na Comex, divisão de metais da Bolsa de Nova York (Nymex), encerrando o dia a US$ 3.152,3 por onça-troy
O metal subiu na última semana em meio ao aumento das tensões entre Israel e Irã, afirma David Morrison, da Trade Nation, em nota. Desde então, os preços têm caído constantemente, embora o ouro pareça ter recuperado sua popularidade, diz Morrison. Os ataques fizeram com que os investidores migrassem para o ouro como um porto seguro, com o dólar sendo rejeitado em comparação, escreve. Os investidores parecem estar expressando insatisfação com as tarifas comerciais do presidente Trump, bem como com o déficit orçamentário dos EUA, afirma Morrison.
"Nos últimos dois anos, o ouro tem sido a solução para qualquer coisa que te assuste", disse Jim Paulsen, ex-estrategista de mercado do The Leuthold Group e do Wells Fargo. "Ele tem surfado na onda de uma bolha de pessimismo persistente e crescente. A expansão e a intensificação do medo é o que impulsiona o preço do ouro para cima. No entanto, quando o pessimismo se torna extremo, o preço do ouro frequentemente se aproxima de um pico", acrescentou.
"O ouro é mais uma operação de momentum. O desempenho superior pode não durar", disse Mona Mahajan, chefe de estratégia de investimentos da Edward Jones. Chris Brightman, da Research Affiliates, afirma firmemente que o ouro não é o porto seguro que todos dizem que é. "O ouro é muito volátil. Se você pensa nele como uma reserva de valor, está perdendo a oportunidade. É um ativo especulativo", disse Brightman, CEO e diretor de investimentos da Research Affiliates. Ainda assim, o ouro tem muitos fãs. Um deles é Ed Yardeni, da Yardeni Research, que prevê que o ouro será "o claro vencedor" de mais turbulências geopolíticas. Yardeni espera que o ouro suba mais 17% - atingindo US$ 4.000 a onça até o final de dezembro e subindo mais de 45%, para US$ 5.000 a onça até o final de 2026.
*Com informações Dow Jones Newswires.
(Com Agência Estado)
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