Além das tensões no Oriente Médio, esteve em foco nesta quarta-feira a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), que manteve os juros inalterados, mas ofereceu perspectivas para cortes ao longo deste ano.
Na New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato de petróleo WTI para agosto fechou em alta de 0,31% (US$ 0,23), a US$ 73,50 o barril. O Brent para o mesmo mês, negociado na Intercontinental Exchange (ICE), fechou em alta de 0,32% (US$ 0,25), a US$ 76,70 o barril.
Segundo a Reuters, as agências marítimas estão aconselhando os navios comerciais a evitarem as águas do Irã ao redor do Estreito de Ormuz, na costa iraniana, de acordo com fontes do setor de navegação nesta quarta-feira.
Ainda, segundo informações, Irã e Israel trocam acusações na agência de navegação da Organização das Nações Unidas (ONU) de colocar em risco a atividade comercial nas rotas marítimas ao redor do Golfo e do Mar Vermelho.
A principal razão pela qual o conflito atual é mais preocupante do que os eventos de outubro de 2023 é que o envolvimento do Irã significa que há uma ameaça muito mais direta à infraestrutura energética, em particular ao importante trânsito pelo Estreito de Ormuz, e o risco de preços mais altos é maior, aponta a Capital Economics. "No geral, nossa premissa de trabalho ainda é que o mercado resistirá razoavelmente bem a essa tempestade, mas se o conflito Israel-Irã continuar no caminho para um dos cenários mais adversos, essa resiliência enfrentará um teste severo", pontua.
Uma escalada de hostilidades seguida de um pedido de paz teria um impacto inicial maior nos preços da energia e poderia, possivelmente, levar o petróleo a um pico em torno de US$ 130-150 por barril, avalia a consultoria. "A permanência dos preços nesse nível elevado dependeria do impacto mais amplo sobre os fundamentos do mercado de petróleo no caso de uma paz frágil. Na prática, suspeitamos que um prêmio de risco significativo persistiria e provavelmente manteria o preço do petróleo em três dígitos por alguns meses", sugere.
(Com Agência Estado)
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