O dirigente ressaltou que o BCE saiu "vitorioso" na luta contra a inflação e por este motivo considera que a política monetária está em uma boa posição no momento. "Um bom lugar não é fixo, mas monitorar riscos e vejo riscos duplos para a inflação", notou.
Segundo ele, as tarifas dos EUA podem elevar os preços no bloco, enquanto a entrada maior de bens da China gera pressões de baixa. "Se um movimento for necessário, muito provavelmente terá que ser de corte para os juros, e não de aumentá-los", ponderou.
Ao ser questionado, Villeroy de Galhau evitou comentar diretamente sobre a situação política da França, mas defendeu que o país precisa avançar rumo à consolidação fiscal em 2026. "Obviamente temos que reduzir o déficit, é nosso interesse nacional e comprometimento com a União Europeia (UE)", disse, acrescentando que espera cortes significativos nos gastos e na dívida francesa.
Sobre a independência de bancos centrais, o dirigente enfatizou que ela fortalece a credibilidade das instituições. Villeroy de Galhau ressaltou que não há qualquer debate sobre a independência do Banco Central Europeu na zona do euro, ao contrário do que vem acontecendo nos EUA.
(Com Agência Estado)
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