Ela acrescentou que foi acordada uma tarifa zero em uma série de produtos estratégicos. "Isso inclui todas as aeronaves e peças, certos produtos químicos, certos genéricos, equipamentos de semicondutores, certos produtos agrícolas, recursos naturais e matérias-primas críticas", disse. Von der Leyen afirma ainda que continuará trabalhando para adicionar mais produtos a esta lista.
Sobre aço e alumínio, ela considera que a União Europeia e os EUA enfrentam o desafio externo comum de excesso de capacidade global. "Trabalharemos juntos para garantir uma competição global justa e para reduzir barreiras entre nós. As tarifas serão cortadas e um sistema de cotas será implementado. Também aumentaremos nossa cooperação energética", disse.
Von der Leyen esclareceu ainda que as compras de energia dos EUA pela UE, anunciadas dentro do acordo, que devem somar US$ 750 bilhões, serão divididas em três anos. "Ainda temos muita energia russa entrando pela porta dos fundos na União Europeia. Ainda há gás e petróleo russos na União Europeia, os quais não queremos mais. Queremos nos livrar absolutamente dos combustíveis fósseis russos. E, portanto, é muito bem-vindo comprar energia mais acessível e melhor dos Estados Unidos. E, infelizmente, nossa estimativa é que isso pode ser de US$ 250 bilhões por ano ao longo de três anos", disse.
Ela classificou o presidente Trump como um negociador duro: "Ele é um negociador duro, mas é um criador de acordos comerciais", afirmou a autoridade europeia.
(Com Agência Estado)
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