Marquinhos: Crucial para o clube e para o país em 2025
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A lealdade no futebol moderno é algo raro, o que torna ainda mais notável o compromisso de Marquinhos com o Paris Saint-Germain ao longo de uma década. Quando o zagueiro brasileiro chegou ao Parc des Princes em 2013, como uma promessa de 19 anos vinda da Roma, poucos poderiam imaginar que ele se tornaria a pedra angular da era de maior sucesso do PSG e o homem que finalmente conquistaria a tão sonhada Liga dos Campeões para o clube.
Talvez não tenha sido uma surpresa quando eles venceram a Inter por 5 a 0 em Munique e conquistaram o título europeu, mas foi mais a maneira como a vitória aconteceu que chocou a Betfair casa de aposta – um domínio total, com a defesa impenetrável.
Os primeiros anos de Marquinhos no PSG foram marcados pela presença de Thiago Silva, o zagueiro brasileiro que atuava como capitão e mentor.
Sob a tutela de Silva, o jovem zagueiro aprendeu os meandros do futebol europeu, desenvolvendo a inteligência tática e as qualidades de liderança que acabariam por levá-lo a herdar a braçadeira de capitão e a responsabilidade de liderar a defesa do PSG.
A transição de aprendiz para mestre não foi imediata. Marquinhos enfrentou períodos de dúvida, momentos em que seu compromisso com o projeto foi testado pelas repetidas decepções do clube na Liga dos Campeões.
No entanto, ele permaneceu firme, compreendendo que grandes conquistas exigem paciência e persistência, mesmo quando foi nomeado capitão do clube e perdeu seu novo companheiro Presnel Kimpembe para uma das piores lesões da história do futebol moderno.
Quando Marquinhos ergueu o troféu da Liga dos Campeões como capitão do PSG, isso representou o culminar de mais de uma década de dedicação inabalável.
“Queríamos vencer do nosso jeito”, disse ele. “Nosso jeito é ser agressivo do início ao fim do jogo. Não sabíamos que a diferença seria tão grande. Enfrentamos um time fantástico, um time que também merecia muito o troféu.”
“Muitas pessoas não puderam vir a Munique, mas recebi mensagens de pessoas de todo o mundo. Do Brasil, do Parc des Princes, de toda Paris... Quero agradecer a energia incrível que eles tiveram este ano, e nós conseguimos. Trouxemos a Liga dos Campeões para Paris.”
Sua liderança ao longo dessa campanha histórica foi exemplar, comandando uma defesa que se mostrou resiliente quando mais importava. O momento em que ergueu o prêmio mais cobiçado do futebol europeu acima da cabeça não foi apenas uma vingança pessoal – foi a prova de que a lealdade ainda tem lugar no futebol moderno.
A conquista da Liga dos Campeões transformou Marquinhos de um excelente zagueiro em uma lenda do clube. Depois de passar pelas derrotas mais dolorosas do PSG, incluindo as derrotas de partir o coração para o Barcelona e o Manchester United, sua persistência foi finalmente recompensada com o prêmio máximo.
Agora com 30 anos, Marquinhos enfrenta seu maior desafio até agora: liderar a defesa do Brasil na Copa do Mundo de 2026 sob o comando de Carlo Ancelotti. O técnico italiano conhece bem as qualidades do zagueiro, tendo enfrentado ele várias vezes em competições europeias, tornando-se o líder da equipe, sabendo que as odds da Betfair favorecem a Seleção para chegar às fases finais do torneio.
O desafio está em encontrar parceiros adequados. A lesão de longa duração de Bremer na Juventus e o revés de Eder Militão no Real Madrid perturbaram os planos defensivos do Brasil, embora Gabriel, do Arsenal, tenha surgido como uma opção credível após atuações impressionantes na Premier League. Independentemente de seu parceiro, Marquinhos deverá proporcionar a estabilidade e a liderança de que a talentosa, mas pressionada, seleção brasileira precisa.
O peso das expectativas sobre esta geração brasileira é imenso. Com um elenco abençoado com talentos ofensivos dos clubes de elite da Europa, qualquer coisa menos do que o sucesso na Copa do Mundo será visto como um fracasso. Marquinhos entende essa pressão melhor do que a maioria, tendo experimentado o escrutínio que vem com jogar por um clube onde apenas os maiores prêmios importam.
Sua trajetória no PSG – de jovem promessa a capitão vencedor da Liga dos Campeões – é o modelo perfeito para lidar com essas expectativas. Com paciência, persistência e compromisso inabalável, Marquinhos provou que a lealdade e a dedicação podem, no fim das contas, triunfar.
Enquanto se prepara para o que pode ser sua última Copa do Mundo, Marquinhos carrega não apenas as esperanças defensivas do Brasil, mas também a sabedoria adquirida ao longo de mais de uma década de sucessos e reveses na capital francesa.
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