Jorge Sampaoli, um dos nomes especulados, afirmou em entrevista ao jornalista César Luis Merlo que estaria disposto a assumir o comando santista, mas destacou a necessidade de reforços para que um projeto esportivo seja consistente. "É um orgulho que o clube me procure e um grande desafio. Estou disposto a assumir, mas pedi à diretoria que faça um esforço com os reforços para consolidar um bom projeto esportivo", afirmou o treinador.
A possível volta de Sampaoli ao Santos seria marcada por um contexto muito diferente daquele de 2019, quando deixou a Vila Belmiro com números expressivos: 63 jogos, 35 vitórias, 13 empates, 15 derrotas, 102 gols marcados e 55 sofridos. Naquele ano, levou o clube ao vice-campeonato brasileiro, construindo uma equipe competitiva mesmo diante de limitações financeiras.
Desde a passagem pela Vila, Sampaoli dirigiu Atlético-MG, Olympique de Marselha, Sevilla, Flamengo e Rennes, clube que deixou em janeiro deste ano. O fato de estar livre no mercado facilita a negociação, mas a exigência por reforços pode ser um entrave para a diretoria santista, que enfrenta dificuldades financeiras e administrativas.
O cenário turbulento no CT Rei Pelé aumenta a pressão pela definição de um novo treinador. Dois dias após a goleada sofrida para o Vasco, torcedores invadiram o centro de treinamento nesta terça-feira, utilizando faixas, cartazes e cânticos de protesto contra dirigentes e jogadores. Neymar, um dos atletas do elenco, estava no local no momento do ato, que contou com forte presença da Polícia Militar.
O episódio ampliou a tensão em um ambiente já fragilizado. A equipe ocupa a 15ª posição no Brasileirão com 21 pontos, muito próxima da zona de rebaixamento. A direção ainda não se pronunciou oficialmente sobre o protesto, mas sabe que a escolha do próximo técnico terá impacto direto não apenas no desempenho esportivo, como também na relação com a torcida.
(Com Agência Estado)
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