As ofensivas israelenses destruíram a parte aérea da Usina Piloto de Enriquecimento de Combustível, uma das unidades onde o Irã produzia urânio enriquecido até 60% U-235. A infraestrutura elétrica da instalação, que incluía uma subestação elétrica, um prédio principal de fornecimento de energia elétrica e geradores de emergência e de reserva, também foi destruída.
Grossi afirmou que não há sinais de destruição das partes principais da usina de enriquecimento de Natanz, mas que a perda de energia pode ter danificado as centrífugas utilizadas no local. No lado interno, também há contaminação química e radiológica. Contudo, o chefe da AIEA afirma que os riscos podem ser "efetivamente gerenciados" com medidas de proteção apropriadas.
Nenhum dano foi identificado nas unidades nucleares de Fordo e no reator de água Khondab, que está sob construção, segundo Grossi. Já a unidade nuclear de Bushehr não foi atacada diretamente ou afetada pelas ofensivas recentes de Israel, assim como o Reator de Pesquisas de Teerã.
Na unidade nuclear de Isfahan, quatro prédios foram danificados no ataque de sexta-feira: o laboratório químico central, a unidade de conversão de urânio, o reator de combustível industrial de Teerã e uma fábrica de processamento de metais, que estava sob construção.
Grossi reconheceu que há cooperação e troca de informações entre autoridades iranianas e a AIEA. "A agência está e continuará presente no Irã. Inspeções de segurança continuarão assim que condições de segurança permitirem, como exigido sob obrigações iranianas", afirmou o diretor, que reiterou disposição para "viajar imediatamente" e lidar com as partes necessárias para garantir a proteção das unidades nucleares e seu uso pacífico.
(Com Agência Estado)
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