Segundo informações do Financial Times, o edifício sofreu danos de grandes proporções em uma ação que parece ter sido direcionada. Nenhum funcionário ficou ferido. A empresa não comentou o bombardeio.
Imagens divulgadas pelo serviço de emergência da Ucrânia, checadas pelo jornal, mostram um incêndio na construção, que ficou coberta por uma nuvem de fumaça.
O ataque com mísseis e drones do último domingo foi um dos mais intensos desde o início da guerra, em fevereiro de 2022, e acertou também prédios residenciais e uma maternidade. As cidades mais atingidas foram Kiev e Odessa, no sul do país.
A Boeing chegou a empregar mais de mil funcionários na Ucrânia e, mesmo após três anos de guerra, continua a operar no país. As operações são focadas em engenharia e suporte técnico.
A empresa mantém relacionamento comercial com a fabricante ucraniana Antonov, conhecida por produzir aeronaves de transporte pesado, incluindo projetos com capacidade militar.
Ao Financial Times, o ministro das Relações Exteriores da Ucrânia, Andriy Sybiha, declarou que os ataques russos a empresas americanas na Ucrânia "são mais um exemplo do descaso de Putin pelos esforços de paz dos Estados Unidos".
"O fato de a Rússia ter como alvo empresas americanas enfatiza a importância do envolvimento contínuo dos EUA - tanto nos esforços de paz quanto na segurança da Ucrânia e do restante da Europa", afirmou.
O ataque ao prédio da Boeing se soma a uma lista crescente de ofensivas russas a instalações industriais, incluindo usinas de energia, subestações e centro de produção de armamentos.
Além dos ataques aéreos, a Rússia renovou as ofensivas terrestres no leste da Ucrânia, enquanto as negociações de paz com o presidente Vladimir Putin estão estagnadas.
(Com Agência Estado)
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