"Conseguimos obter a seguinte concessão: que os Estados Unidos pudessem oferecer proteção semelhante à do Artigo 5, que é uma das verdadeiras razões pelas quais a Ucrânia quer fazer parte da OTAN", disse à CNN. Segundo ele, foi a primeira vez que ouviu Putin concordar com isso. Por outro lado, a entrada do país na OTAN fica fora de discussão. "A discussão supõe que os ucranianos possam concordar com isso e conviver com isso, e tudo vai girar em torno do que os ucranianos puderem tolerar", afirmou.
Witkoff detalhou que as duas partes concordaram com "garantias de segurança robustas que eu descreveria como revolucionárias". Ele acrescentou que a Rússia afirmou que assumiria um compromisso legislativo de não buscar territórios adicionais na Ucrânia, mas que Donetsk ainda está em discussão, e que o caso seria detalhado na reunião desta segunda-feira, 18, que vai reunir Trump, o presidente ucraniano, Volodmir Zelenski, e liderança europeias em Washington.
Em entrevista à Fox News, o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio ressaltou que haverá "consequências adicionais", como Trump havia alertado antes de se reunir com Putin, caso não fosse alcançado um cessar-fogo.
"Podemos chegar a esse ponto, infelizmente, se a paz não for possível, mas estamos tentando evitar. Queremos dar todas as oportunidades possíveis para que os russos digam sim a algo com o qual a Ucrânia possa viver".
"Ambos os lados estão bastante entrincheirados. Você sabe, não temos sanções contra a Ucrânia. Temos sanções contra a Rússia. Não fornecemos armas para a Rússia. Fornecemos armas e assistência para a Ucrânia. Então, os EUA já fizeram muito em relação a isso", completou à jornalista.
Rubio disse ainda que o país tenta fazer com que haja um acordo mas que, para isso, os dois dados terão de fazer concessões. "Em uma negociação, um lado não tem tudo o que quer, isso não é um acordo de paz. Isso é uma rendição. E eu não acho que você verá rendição de nenhum dos lados tão cedo", disse.
(Com agências internacionais)
(Com Agência Estado)
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