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Polícia Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 14:00 - A | A

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Segunda-feira, 12 de Maio de 2025, 14h:00 - A | A

ENDIVIDADO

Caso Renato Nery: executor estava 'quebrado' e devia a agiotas, afirma Polícia Civil

Segundo informações, Alex Roberto de Queiroz Silva, apontado como um dos executores do crime, estava muito endividado, sendo essa sua motivação para aceitar fazer a execução

GABRIEL BARBOSA E SABRINA VENTRESQUI
Da Redação/Do Local

Os delegados da Polícia Civil Bruno Abreu e Caio Albuquerque afirmaram, em coletiva de imprensa nesta segunda-feira (12), que Alex Roberto de Queiroz Silva — um dos apontados como executor do assassinato do advogado Renato Nery — estava endividado e desesperado por dinheiro. Segundo a investigação, esse foi o principal motivo que o levou a aceitar participar do crime.

“Alex era uma pessoa muito endividada. Não tinha dinheiro sequer para colocar gasolina na moto”, relatou o delegado Caio Albuquerque.

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Durante a coletiva, os delegados também contestaram a versão apresentada por Heron Teixeira, outro envolvido no caso, que alegou que Alex teria comprado a arma utilizada no crime no “mundo do crime”. A arma em questão, uma pistola Glock Jericho com seletor de tiro — acessório que transforma o disparo simples em rajada automática — custa mais de R$ 10 mil no mercado.

“Essa versão é totalmente inverossímil. Trata-se de uma arma pessoal, de alto valor. Não acreditamos que Alex tenha comprado nem tampouco revendido essa arma após o crime, como Heron afirma”, explicou Albuquerque. “Não é possível que ele, com dívidas com agiotas e sem dinheiro para combustível, tivesse recursos para adquirir uma arma desse porte. Não se vende uma arma como se vende uma banana.”

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NOVO INQUÉRITO

A Polícia Civil instaurou um novo inquérito para apurar o repasse de valores aos executores, identificar intermediários e rastrear a circulação da arma de fogo utilizada na execução. A esposa de um dos apontados como mandantes aceitou colaborar com a investigação e será ouvida acompanhada por um advogado. Já o companheiro segue negando envolvimento.

O CRIME

Renato Nery, de 72 anos, foi baleado em frente ao próprio escritório, em Cuiabá, em julho de 2024. Ele chegou a ser socorrido e passou por cirurgia, mas não resistiu aos ferimentos. Desde então, a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vem realizando diligências e perícias para esclarecer o crime.

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