O entorpecente confiscado tem origem na tríplice fronteira com a Colômbia e o Peru, rota de escoamento do tráfico para toda a América do Sul e Europa.
Segundo a PF, as investigações indicam que o carregamento seria destinado a facções com atuação estruturada no Amazonas.
Parte da carga seria levada para o Pará e, de lá, até grandes centros urbanos e portos usados para exportação a países europeus.
A operação que resultou na grande apreensão foi conduzida pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado no Amazonas (Ficco/AM), da qual a PF faz parte. A lancha é adaptada para esse tipo de transporte, equipada com motores de alta potência.
Segundo a PF, essas embarcações não são convencionais. Elas são projetadas especificamente para o narcotráfico, com foco na velocidade para manobras arrojadas e fuga de ações policiais, operadas por faccionados fortemente armados.
Segundo a PF, a apreensão evidencia o "grau de sofisticação logística e tecnológica dessas organizações criminosas que operam com estrutura armada e recursos financeiros".
Os federais informaram que, para fazer frente ao avanço das facções, estão fortalecendo atuação conjunta com outras unidades de segurança, inteligência integrada e presença constante em áreas estratégicas da Amazônia - o Ficco é composto por agentes da PF, Polícia Rodoviária Federal, Receita, Secretaria de Estado da Segurança Pública, Polícias Civil e Militar, Secretaria-Executiva de Inteligência, Secretaria de Administração Penitenciária e Secretaria Municipal de Segurança e Defesa Social.
(Com Agência Estado)
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