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Cidades Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 16:50 - A | A

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Terça-feira, 15 de Julho de 2025, 16h:50 - A | A

RANKING DO SANEAMENTO 2025

Cuiabá lidera ranking de investimento em saneamento por habitante e problema crônico persiste em VG

Capital mato-grossense ocupa 46º lugar e lidera investimento per capita entre as capitais; Várzea Grande amarga 92ª colocação no ranking nacional

MARICELLE LIMA
DA REDAÇÃO

Cuiabá e Várzea Grande tiveram desempenhos contrastantes na 17ª edição do Ranking do Saneamento 2025, divulgado nesta terça-feira (15) pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados. Entre os 100 municípios mais populosos do país, a capital mato-grossense ficou em 46º lugar, enquanto Várzea Grande aparece na 92ª posição, mantendo-se entre os 20 piores colocados do levantamento. O ranking é baseado nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), com ano-base 2023, e avalia três dimensões: nível de atendimento, melhoria do atendimento e eficiência na gestão do saneamento básico.  

Mesmo com a posição intermediária, Cuiabá se destacou nacionalmente pelo investimento médio anual por habitante. Entre 2019 e 2023, a capital foi a que mais investiu em saneamento entre todas as capitais brasileiras, com R$ 415,02 por habitante, superando com folga o patamar considerado ideal pelo Plano Nacional de Saneamento Básico (PLANSAB), de R$ 223,82. São Paulo (SP) e Campo Grande (MS) aparecem na sequência, com R$ 198,97 e R$ 195,31 por habitante, respectivamente.  

A média nacional nas capitais foi de R$ 130,05 por habitante no mesmo período. A pior performance foi de Rio Branco (AC), com apenas R$ 8,09 investidos por pessoa, o que também se refletiu em sua colocação final no ranking.

Já Várzea Grande, por outro lado, permanece entre os 20 piores municípios do Brasil em saneamento, conforme a classificação do Instituto Trata Brasil. A cidade enfrenta indicadores historicamente defasados e segue distante da universalização dos serviços de água e esgoto. O município representa a única cidade do Centro-Oeste a figurar nesse grupo, ao lado de cidades das regiões Norte, Nordeste e Sudeste.  

De acordo com o relatório, os 20 municípios com pior desempenho investiram, em média, R$ 78,40 por habitante ao ano, cerca de 65% abaixo do nível necessário para alcançar a universalização do saneamento. Isso tem reflexo direto nos indicadores: o acesso à água nesses municípios é 21% inferior ao dos melhores colocados; o acesso à coleta de esgoto é 242% menor; e o tratamento do esgoto é 168% inferior. No topo do ranking nacional estão Campinas (SP), Limeira (SP) e Niterói (RJ). Já Porto Velho (RO) e Santarém (PA) aparecem nas últimas posições.  

Desde 2009, o Instituto Trata Brasil realiza o levantamento com o objetivo de monitorar a evolução dos maiores municípios brasileiros e chamar atenção para os impactos sociais e econômicos causados pela falta de saneamento básico, que ainda afeta milhões de brasileiros, 16,9% da população sem acesso à água potável e 44,8% sem coleta de esgoto, segundo os dados mais recentes.  

OUTRO LADO

 

Em nota, a Águas Cuiabá destacou que Cuiabá lidera investimentos em saneamento pelo 4º ano consecutivo e sobe quatro posições no ranking nacional   Entre 2019 e 2023, a capital mato-grossense investiu R$ 415 por habitante, valor muito acima da média nacional (R$ 126) e do patamar ideal para a universalização dos serviços até 2033.   Como resultado, Cuiabá subiu 4 posições no ranking nacional do Instituto Trata Brasil e consolida indicadores robustos: 98% de cobertura no abastecimento de água e ampliação expressiva da coleta e do tratamento de esgoto para 83%, refletindo o avanço na infraestrutura e na qualidade dos serviços prestados.

Desde 2017, mais de R$ 1,3 bilhão já foram aplicados na ampliação e modernização dos sistemas de saneamento, promovendo saúde, dignidade e desenvolvimento para a população cuiabana.  

Já em Várzea Grande, o Departamento de Água e Esgoto de Várzea Grande (DAE/VG) esclarece que os dados divulgados na 17ª edição do Ranking do Saneamento 2025, do Instituto Trata Brasil (ITB), não refletem o cenário atual de 2025, mas sim o ano-base 2023, conforme metodologia da pesquisa.  

O ranking, realizado em parceria com a consultoria GO Associados, avalia os 100 municípios mais populosos do país com base nos dados mais recentes do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS), publicado pelo Ministério das Cidades.   Segundo o levantamento, Várzea Grande manteve a 92ª posição, a mesma já apresentada na edição anterior. A nota geral do município passou de 3,45 para 3,67.

A pontuação considera critérios técnicos como abastecimento de água, coleta e tratamento de esgoto, investimentos e perdas de água. 

O DAE reforça que tem atuado de forma permanente na modernização da rede de água e esgoto, com obras estruturantes, mutirões de manutenção e programas de regularização em diferentes bairros da cidade.   Além disso, a autarquia tem buscado novas parcerias com o Governo do Estado e o Governo Federal com o objetivo de ampliar os investimentos em infraestrutura e garantir mais qualidade de vida à população várzea-grandense.  

A melhoria dos indicadores depende de um esforço conjunto e contínuo e o DAE reafirma seu compromisso em avançar, com responsabilidade e transparência, na universalização do saneamento básico no município.

 

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