Cerca de 600 trabalhadores da Companhia de Desenvolvimento de Rondonópolis (CODER) iniciaram, nesta segunda-feira (14), uma paralisação de 72 horas em protesto contra o processo de extinção da empresa. No primeiro dia de greve, os "coderianos" realizaram uma carreata pelas ruas da cidade, marcando o início de uma série de mobilizações coordenadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur).
Os trabalhadores da CODER cruzaram os braços à 00h00 de hoje e manterão as atividades suspensas até as 23h59 de quarta-feira (16). Além da carreata, estão previstos protestos em frente à Prefeitura e à Câmara Municipal nos próximos dias.
O Sispmur defende que a paralisação é essencial para proteger os direitos dos trabalhadores e garantir a continuidade dos serviços públicos prestados pela CODER, que há 48 anos impacta a vida de cerca de 3 mil pessoas na cidade.
A entidade sindical considera o processo de extinção da companhia precipitado, sem transparência, carente de estudos técnicos e de debate público.
Reivindicações
Diante do cenário, o Sispmur propõe medidas urgentes para o Executivo e o Legislativo municipal: entre elas a instalação imediata de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) na Câmara Municipal para apurar a real situação financeira da CODER.
A realização de auditoria independente e criteriosa nas contas da empresa. E a suspensão imediata do processo de liquidação até que documentos oficiais e pareceres técnicos comprovem, de forma inequívoca, a inviabilidade da manutenção da companhia.
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