Para o Banco, a desaceleração coincide com uma tendência global em que os fluxos de IED para economias avançadas também diminuíram: economias de alta renda receberam apenas US$ 336 bilhões em 2023, o nível mais baixo desde 1996 e equivalente a apenas 2,3% do Produto Interno Bruto (PIB) - metade do pico atingido em 2008.
Ainda segundo o documento, até agora em 2025, metade de todas as medidas relacionadas ao IED anunciadas por governos em economias em desenvolvimento foram medidas restritivas - a maior proporção desde 2010.
"Não é coincidência que o IED esteja atingindo novas mínimas ao mesmo tempo em que a dívida pública está atingindo recordes históricos. O investimento privado agora terá que impulsionar o crescimento econômico, e o IED é uma das formas mais produtivas de investimento privado", diz o economista-chefe e vice-presidente sênior do Banco Mundial, Indermit Gill.
O Banco Mundial sugere três prioridades políticas para as economias em desenvolvimento: redobrar os esforços para atrair IED; amplificar os benefícios econômicos do IED; e avançar na cooperação global.
"Reverter essa desaceleração não é apenas um imperativo econômico - é essencial para a criação de empregos, crescimento sustentado e alcance de metas de desenvolvimento mais amplas. Isso exigirá reformas domésticas ousadas para melhorar o clima de negócios e cooperação global decisiva para reavivar o investimento transfronteiriço", avalia M. Ayhan Kose, vice-economista-chefe do Grupo Banco Mundial e diretor do grupo de Perspectivas da instituição.
(Com Agência Estado)
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