Segundo a Fitch, esse desempenho foi impulsionado por um "surto de exportações antes das tarifas". A agência prevê, no entanto, uma desaceleração no segundo semestre, após a força das exportações nos seis primeiros meses do ano. Ainda assim, reforçou que, para 2026, espera um crescimento sequencial mais forte, em grande parte devido à melhora da demanda doméstica.
O comunicado ressalta ainda que o acordo comercial entre EUA e União Europeia (UE) reduziu o risco de choque severo, mantendo a tarifa efetiva dos EUA sobre exportações europeias cerca de 3 pontos porcentuais abaixo da hipótese de longo prazo de 15%. Isso trouxe "algum alívio" a setores como automóveis e farmacêuticos, embora a incerteza sobre tarifas deva persistir.
Na frente monetária, a Fitch avalia que o Banco Central Europeu (BCE) parece ter "domado a inflação". O índice anual ficou em 2,1% em agosto, com desaceleração nos serviços. Com a surpresa positiva no crescimento, a agência afirma que "enfraquece o argumento para um corte de juros em setembro" e projeta a taxa de depósito mantida em 2%.
(Com Agência Estado)
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